Home Blog Page 7

Residência da Movimentos abre inscrições para jovens da Maré

A 5ª edição do projeto da Movimentos tem duração de 3 meses, oferece bolsa auxílio e é voltada para moradores do território.

A Residência Movimentos está com inscrições abertas até dia 29 de julho para moradores a partir dos 18 anos. O programa de formação tem duração de 3 meses e oferece aos jovens a oportunidade de desenvolver habilidades em diversas áreas como Formação Política, Formação Audiovisual e Comunicação, assim como formação em Artes e Cultura Popular. 

| Já leu essas?

Movimentos: Drogas, Juventude e Favela
Nova Casa Movimentos é inaugurada no Parque União

Através de atividades práticas, os participantes aprendem a produzir materiais audiovisuais e artísticos que possam ser utilizados para comunicar suas ideias e mobilizar suas favelas. O programa busca empoderar esses jovens, fornecendo as ferramentas necessárias para compreenderem as questões sociais, políticas e culturais que atravessam a juventude favelada. 

“Abordando temas como políticas públicas sobre drogas, racismo institucional e Redução de Danos, a Residência proporciona um entendimento crítico da realidade que afeta as vidas dos participantes, além de ajudar a desenvolver técnicas de comunicação, o que faz com que os residentes ampliem suas capacidades de expressão e possam se tornar polinizadores dentro de seus ciclos sociais. Como projeto de destaque da Movimentos, a Residência busca formar e multiplicar ativistas comprometidos com a transformação social, promovendo mudanças significativas nas favelas da Maré – e também da Maré para fora”, conta Isabelly.

Serão selecionados 10 residentes, com prioridade para as candidaturas pretas e pardas. As aulas acontecerão todas às terças e quintas a partir do dia 20 de agosto a 21 de novembro e os jovens também receberão uma bolsa-auxílio no valor de R$700,00 mensais.

As inscrições vão até o dia 29 de Julho, segunda-feira.

Para se inscrever

  • Ter mais de 18 anos
  • Ser morador de uma das favelas da Maré
  • Enviar um vídeo de até 2 minutos para o whatsapp  21 99358-7389 e informe: nome, idade, em qual área da Maré você mora, perfil do instagram, caso tenha e por que deseja participar da Residência Movimentos

Enchentes, dólar e período junino aumentam preço dos alimentos e atingem bolso da população

0

 Pesquisa revela que ingredientes para pratos típicos apresentaram um aumento de 3,28%

Hélio Euclides e Jorge Melo

Edição #162 – Jornal Impresso do Maré de Notícias

“Olha a chuva. É verdade! Olha o preço baixo. É mentira!”. Uma série de acontecimentos prejudicaram o orçamento da população: as chuvas no Rio Grande do Sul, o consumo maior de produtos juninos e o dólar, que atingiu no dia 20 de junho o valor de R$ 5,46. Como sempre, o consumidor mais pobre foi o mais prejudicado e assustado com os preços nas prateleiras dos supermercados, feiras e sacolões.

Preços interligados

A interligação da economia, faz com que algo que acontece em um determinado lugar, atinja outros. Com as chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio deste ano, enquanto pessoas perderam familiares e bens, em outros estados, havia quem pegava a calculadora para avaliar prejuízos e possíveis lucros com a situação. 

O vilão da vez foi o arroz, que já vinha em alta desde o início do ano, em virtude de condições climáticas. Depois das enchentes no Rio Grande do Sul, que é um grande produtor do país, o que se viu foram consumidores correndo para estocar o produto, uma justificativa para mais aumento. No fim de maio, o arroz atingiu a sua maior cotação: R$ 122 a saca (50 kg), uma alta de 15% em relação ao início do mesmo mês.

Explicando o problema

O Governo Federal precisou intervir e decidiu importar 300 mil toneladas de arroz, por meio de um leilão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A proposta era que o saco de cinco quilos ficasse entre R$ 20 e R$ 25.

A tentativa de leilão foi um fiasco. O agronegócio justificou que empresas sem histórico de atuação no mercado de cereais participaram do leilão e arremataram lotes. Outra alegação é que o Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção nacional do grão, mas já havia colhido 80% do cereal antes das inundações. Argumentaram ainda que o Brasil é um grande produtor de arroz, com um aumento no ano de produtividade em torno de 7% a 8%, negando um problema de abastecimento.

Choveu formas de tentar frear a importação. O Partido Novo entrou com uma liminar que suspendeu o leilão e impediu a realização de outro evento. A Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA) protocolou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o leilão, justificando que criaria instabilidade de preços, prejudicando produtores locais de arroz. Já os deputados ligados à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) protocolaram uma denúncia junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), alegando que a importação pode ser usada como propaganda, já que a embalagem terá a logomarca do governo, o que pode ser considerado crime, por ser ano eleitoral.

Do outro lado do cabo de guerra, apoiadores do governo consideram a rotulagem razoável, já que o arroz será comprado com verba pública. O Conab também defende um novo leilão explicando que dessa vez serão contratadas empresas com capacidade técnica e financeira. O governo explica que planeja um novo edital moderno juntamente com a Advocacia Geral da União (AGU) e Controladoria Geral da União (CGU) para buscar correções. A urgência é justificável pelas questões logísticas que dificultam o escoamento temporário dos alimentos para o restante do Brasil, já que estradas gaúchas foram destruídas.

/Já leu essas?

Não só o arroz

Além do arroz, o Rio Grande do Sul também é um dos maiores produtores nacionais de soja, trigo e carnes, segundo dados da Conab. Outro problema climático que atingiu o estado, um ciclone subtropical, em 2008, resultou no aumento do arroz em cerca de 40% no atacado e 20% no IPCA em um mês, naquele ano. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram a importância da economia gaúcha, que atingiu R$ 581,3 bilhões em 2021. O estado representa a quarta maior economia do país, com 6,5%.

Em entrevista ao site da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Alessandra Ribeiro, economista da tendências, destacou que a mudança de clima em função do El Niño afetou a oferta de alimentos in natura como cebola e batata. Em razão das enchentes do Rio Grande do Sul, ela espera ainda altas de preços mais persistentes de arroz, trigo e soja, o que poderá impactar indiretamente pães e carnes. 

Procura e oferta

Os pratos típicos juninos não podem faltar nesta época: bolo de fubá, canjica, pamonha, milho, maçã do amor, cocada, arroz doce, caldo verde, curau, cuscuz, e tantos outros que dão água na boca. 

O problema é que muitas dessas comidas utilizam em seu preparo ingredientes parecidos, o que causa maior procura e, segundo os produtores, justifica a alta dos preços neste período. É o caso do coco seco, que no início do ano custava R$ 120 o saco de 20 quilos. Com a chegada das festas, já é possível encontrar o produto por R$ 220.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), revelou que ingredientes e insumos para os pratos típicos dessas celebrações apresentaram um aumento de 3,28% em comparação com o mesmo período do ano passado.

A Maré sente

O aumento do valor dos legumes é confirmado por Barbosa Lima, proprietário de um sacolão da Vila dos Pinheiros. “Ainda bem que baixou o preço da banana. Agora o que está com o preço lá no alto é a batata e a cebola. Acredito que seja em função das chuvas do Sul”, comenta. Segundo o FGV IBRE a batata inglesa subiu 60,66% nos últimos 12 meses, e no final de maio, o saco de 25kg chegou ao patamar de R$ 220. 

“Sempre arrumam desculpas para aumento de preço. A batata no Ceasa agora no final de junho é possível encontrar entre R$ 140 e R$ 150 a boa, o que ainda é caro. Eles fazem o que querem, pois, a batata mais barata é toda ruim”, analisa Francisca de Oliveira, feirante da Nova Holanda.Cláudia Alves, da Vila dos Pinheiros, atua há 14 anos no ramo de alimentação, além de se considerar uma economista da favela. “O preço está em alta da farinha, batata, trigo, arroz e óleo. Colocam a culpa na enchente, mas antes o preço do arroz já estava em R$ 30. Acredito que é uma desculpa, a vilã mesmo é a inflação. Eu não repasso isso para os meus clientes, a tabela dos buffets é a mesma apesar da inflação. Percebo que as pessoas se aproveitam da situação para aumentar, um dia a batata é R$ 13 o quilo, já no outro é R$ 15”, reclama.

Mareenses participam de documentário da Globoplay sobre as ballrooms cariocas

‘Segura essa pose’ estreou no catálogo do streaming no Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ 

A série documental ‘Segura essa pose’ original da GloboPlay, que conta a história da cena ballroom carioca, tem a participação de legendárias personalidades mareenses no elenco.

Dividido em sete episódios, a série se propõe a ser um mergulho na história das famílias ballrooms. Eventos com grande presença de jovens LGBTQIAPN+ pretas e periféricas que se reúnem em celebrações que envolvem talento, batalhas artísticas e afeto. Algumas cenas da série foram gravadas no Conjunto de Favelas da Maré contando como é a cena ballroom no território. Kill Bill e Lua Brainer participaram do elenco contando como é ser “007” que são pessoas que não tem uma casa de ballroom, e como elas se acolhem enquanto famílias.

A legendária* 007 Kill Bill, de 24 anos, moradora do Morro do Timbau, explica que a comunidade ballroom foi criada por trans e travestis pretas e considera que é importante para elas terem essa visibilidade. “Poder mostrar que Vogue não é só uma dança e sim uma cultura. Tem toda essa questão do afeto, dessa família por trás. Chegando a esse lugar muitas vezes a gente não imaginava que pudéssemos estar ali nos vendo na televisão. E foi possível e isso é muito gratificante, encoraja a cada dia sonhar. Que a gente pode e sim consegue e vamos chegar a qualquer lugar.” 

A legendária 007 Lua Brainer, de 28 anos, moradora da Vila dos Pinheiros, explica que as cenas foram gravadas em um período sensível para as houses (casas),  em 2022 ainda no período da pandemia com os encontros presenciais ainda em retomada cautelosa. Lua ressalta também a importância do documentário e conta que só se deu conta da dimensão depois de algum tempo que as gravações estavam acontecendo.  “A gente começou a ver que já tinha a importância de dar a visibilidade, a importância de nos mostrar também para a cena global, de a gente sair na Globo. Só que a gente também não estava caindo numa realidade, porque a gente estava cicatrizando muita coisa da gente também”, relembra. 

A artista conta que o documentário vai aproximar mais as pessoas de referências locais “a gente fala, ó, segura minha pose também, que é uma história, mais ligada com a gente, tá mais ligada com o nosso público, com o nosso território, com as nossas favelas”. 

Expansão das houses

As artistas comentam que o público vai poder acompanhar cenas de muito afeto e também ver como a cena ballroom está ligada em diversas partes do país.

Outra mareense que também participou das gravações é a drag queen Preta Queen B Ru, filha da ‘House of Mamba Negra’ que é presente em pelo menos cinco estados: Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. Preta comenta a alegria de poder participar exercendo o papel de comentarista de ball (Chante Commentator). “ Poder contar a história da minha família, Mamba Negra foi muito gratificante. […] Mostrando a potência que a comunidade representa, que a comunidade hoje faz acontecer essa cultura, que eu acredito que enquanto pessoas negras, faveladas, vai chegar muito mais para as pessoas iguais a mim” finaliza. 

Nota: Legendária é um termo dado para pessoas que tem muitos troféus e um legado na cena Ballroom.

Maré ganha sede dos Correios com nome de Marielle Franco

0

Cerimônia de inauguração aconteceu na última terça-feira (16) e contou com a presença da família da vereadora

Nesta terça-feira (16), ocorreu a cerimônia de inauguração da Agência Comunitária dos Correios Vereadora Marielle Franco. A nova unidade está localizada na Rua Sargento Silva Nunes, 608 – Nova Holanda, Maré. Estiveram presentes a Marinete Silva, mãe de Marielle Franco; e Luyara Franco, filha de Marielle e cofundadora do Instituto Marielle Franco.

Segundo os Correios, esta é a 3ª unidade em comunidades. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

“A abertura desses pontos de atendimento tem o objetivo de fortalecer a presença dos Correios nas comunidades e reforçar o compromisso da estatal como agente de políticas públicas do governo federal para a inclusão social e o combate às desigualdades. A iniciativa visa levar os serviços postais para comunidades nas grandes cidades, facilitando a vida dos moradores e dos empreendedores locais, estimulando o desenvolvimento da economia desses locais. Nas unidades é possível postar e retirar encomendas”, informou o órgão em nota.

Academia é inaugurada para aulas de Jiu-Jitsu no Conjunto Esperança

0

O espaço foi inaugurado no segundo andar da “Índios Academia” e 200 alunos já se increveram

Na manhã do último sábado (13), foi inaugurada no Conjunto Esperança a Dream Maré Jiu-jitsu, com o professor Raphael Nóbrega. A academia tem como objetivo acolher crianças e adolescentes que não têm renda para o investimento no esporte. O projeto deseja ser uma oportunidade, fornecendo um esporte de qualidade, com dignidade, inclusão e educação.

O espaço foi inaugurado no segundo andar da “Índios Academia”, local cedido por Valtemir Messias, conhecido como Índio, presidente da Associação da Vila do João. “Quando o Raphael apresentou o projeto abracei de imediato e logo me surpreendi com mais de 200 escritos”, conta. Ele defende que além da possibilidade de ser campeão, o jiu-jitsu traz vínculos de amizades e saúde mental para as crianças.

Indicado entre os melhores do ano das artes marciais pelo sindicato Sport Jiu Jitsu South American Federation (SSJJSAF), Raphael deseja que o projeto seja referência para o Brasil. “Vamos desempenhar um bom trabalho aqui no Conjunto Esperança, pois sou nascido e criado aqui. Sei que ser campeão não é fácil, pois quando comecei na Ação Comunitária do Brasil, na Vila do João, muitas vezes tive os obstáculos de tiroteios. Olhando para trás vejo que fui campeão da vida com resistência”, comenta.

Com 23 anos de jiu-jitsu, sendo 13 anos de faixa preta, Raphael tem um histórico de vitórias. Só no ano passado disputou 18 campeonatos, com 48 medalhas conquistadas. Só em um final de semana foram quatro pódios. Com esse currículo, ele deseja reverter isso em ensinamentos para os seus alunos. Além disso, o projeto planeja oferecer aula de inglês voltado para o jiu-jitsu, psicologia e intercâmbio, para que jovens da Maré possam se aperfeiçoar fora do país.

“Queremos somar e agregar valores. Almejo que a família caminhe com o atleta, sendo o maior laço de incentivo. Juntos vamos acompanhar os boletins, ver como está o estudo do aluno. Quero um projeto na favela com o mesmo perfil da Barra e Zona Sul, fornecendo um bom equipamento”, diz. Ele acredita que o jiu-jitsu é uma arte marcial que se apresenta com disciplina e isso é bom para as crianças. A Dream Maré Jiu-jitsu fica na Rua José Moreira Pequeno, nº 45, no Conjunto Esperança. Para conhecer mais, basta acessar o Instagram da academia ou do mestre Raphael.

Campanha ‘Somos da Maré e Temos Direitos’ mobiliza moradores sobre segurança pública

Promovida pela Redes da Maré campanha leva informações do que pode ou não em abordagens e como se manter em segurança

A campanha Somos da Maré e Temos Direitos está circulando pelas favelas do Conjunto de Favelas da Maré. Desde ontem (17) Equipes da Redes da Maré lideradas pelo Eixo Direito à Segurança Pública e Acesso à Justiça (DSPAJ) levam informações e conversam com moradores pelas ruas da Maré.

A ação mostra aos moradores da Maré o óbvio mas que é importante ser dito: moradores de favelas também têm direitos. Para além disso, a mobilização mostra o que pode ou não acontecer em uma abordagem policial e como os moradores podem se manter seguros, usando uma linguagem simples e didática. 

Para a mobilizadora Bruna Silva, de 44 anos, moradora da Vila dos Pinheiros e mãe de Marcus Vinicius  – assassinado aos 14 anos, em 2018, durante uma operação policial – é importante levar estas informações sobre legalidade de operações policiais na favela: “Porque nem tudo eles podem fazer e a maioria das pessoas acham normal ter a casa invadida pela polícia com o pé na porta, por não saberem dos seus direitos”, afirma. Bruna também realiza trabalhos fora do Maré junto com mães de vítimas da violência do Estado. “Para a gente estar lá fora é bom porque muita gente acha que favelado não tem voz nem direito”, conclui. 

A responsável pela frente de mobilização e articulação do eixo DSPAJ, Isabel Barbosa, explica que a campanha traz o morador como protagonista na luta por segurança pública: “Estamos nas ruas aberto ao diálogo com os  moradores pensando juntos o quanto os impactos dessa política militarizada afetam nossa vida e quais estratégias a gente pode adotar para se cuidar e ter uma nova política de segurança pública feita com a participação da população”.  

Assuntos relacionados

O que fazer em uma abordagem?

A cartilha “Somos da Maré. Temos direitos!” está sendo distribuída com dicas de segurança incluindo o que o policial pode ou não fazer numa abordagem.

Segundo o documento, o morador abordado precisa ficar calmo, manter-se seguro e responder os questionamentos do policial de forma objetiva e demonstrando tranquilidade. Caso não se sinta seguro, evite locais fechados e permanecer em ambientes públicos.

Em casos de violência tentar demonstrar aos vizinhos e familiares o que está acontecendo para que possam pedir ajuda. Em casos que não seja possível pedir ajuda tentar memorizar o máximo de informações possíveis sobre o ocorrido. Para denunciar uma violência depois de uma abordagem, grave áudio relatando e fotografe e filme danos físicos e materiais na horizontal (celular deitado).

O que pode ou não numa abordagem policial?

Não vale o uso de mandatos coletivos para entrar na casa dos moradores. O policial deve apresentar um mandato judicial contendo o nome completo, endereço e motivo da busca. Entrar no domicílio sem mandado judicial e sem autorização do morador a menos que em situação de flagrante situação.

Os policiais não podem usar escolas e unidades de saúde como base de operações policiais, nem revistar crianças e adolescentes. Mulheres devem ser preferencialmente revistadas por policiais mulheres, exceto em casos que retardem ou prejudiquem a investigação. Os policiais também não podem pedir para a pessoa ficar de roupas íntimas nem coletar depoimentos na rua, apenas em delegacias

Também não pode revistar celular sem mandado judicial ou autorização do morador, ofender ou constranger a pessoa na abordagem. Deter uma pessoa por falta de documentos, nem manter uma pessoa em cárcere privado.

O que vale numa abordagem policial?

No documento informa que vale o policial se identificar, pedir a identificação da pessoa abordada, revistar desde que haja algum motivo claro para isso. Também vale pedir para que a pessoa revistada levante os braços e encoste na parede. 

O policial pode solicitar a entrada na casa do morador somente em flagrante delito. Conduzir alguém a delegacia na ausência de documentos caso haja suspeita fundamentada de pendência na justiça. Também é importante haver em todas as operações ambulância para socorro de feridos em local acessível a todos.