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Teatro das Oprimidas realiza Maratona Cultural do Piscinão

Por Redação, em 16/10/2021 às 17h30

O projeto Teatro das Oprimidas promove de 18 a 21 de outubro a Maratona Cultural do Piscinão,
realizada em Ramos no conjunto de favelas da Maré. A maratona conta com uma série de atividades
culturais gratuitas em parceria com o Centro Municipal de Saúde Américo Veloso, com o patrocínio
da Petrobras através da Lei de Incentivo à Cultura do RJ. A programação começa sempre às 14h na
sede do CMS Américo Veloso e participam grupos teatrais diversos ligados ao Centro de Teatro do
Oprimido. A maratona aborda a temática LGBTQIA+, migrações, questões raciais e de gênero. Todas
as atividades são gratuitas e respeitam as normas de segurança da OMS contra a COVID-19.


As atividades iniciam no dia 18 de outubro com os coletivos teatrais MaréMoTO e Pantera, da Maré.
A exposição de Matheus Affonso e Kamila Camillo, Toda Forma de Amar, que retrata 16 casais LGBT
que vivem na Maré, abre a maratona cultural que conta com vídeos performances de artistas negros
LGBT de favelas e finaliza com a performance “Eu Existo!” do MaréMoTO. A performance é resultado
de uma investigação teatral que retrata as diversas opressões psicológicas que corpos favelados,
pretos e LGBTQIA+, sofrem; mas, também, reivindicam o direito de ser quem são.


No dia 19 de outubro o grupo Cor do Brasil apresenta a performance Suspeito, que aborda as
diferentes formas de genocídio da população negra no Brasil. Uma oficina de sensibilização em
Teatro do Oprimido é oferecida para o público em geral, as inscrições devem ser realizadas até 1 hora
antes da oficina com possibilidade de lotação. A programação conta ainda com performance e um
bate-papo sobre migrações com o Coletivo Magdas Migram, composto por mulheres migrantes de
diferentes países do Sul Global que moram no Rio de Janeiro.

Os grupos Ponto Chic, Marias do Brasil e Pirei na Cenna segue com a Maratona Cultural do Piscinão,
no dia 20 de outubro, com vídeos-performances criados no laboratório CriaDasOprimidas,
performance artística e a peça de Teatro-Fórum “Doidinho para Trabalhar, Pirei na Cenna”, que
retrata os desafios que usuários de saúde mental enfrentam no mercado de trabalho.

No dia 21 a ação é finalizada com uma contação de história no Zoom sobre a história do CTO e o Outubro Rosa.
O evento segue respeitando as normas de segurança da OMS contra COVID-19, com limite de 30 pessoas por sessão com uso de máscara e álcool em gel constantemente. As ações acontecem por meio do projeto Teatro das Oprimidas do CTO com o patrocínio da Petrobras e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

PROGRAMAÇÃO – MARATONA CULTURAL PISCINÃO

Data: 18 de outubro
14h Exposição:
Toda Forma de Amar, de Matheus Affonso e Kamila Camillo
14h20 Vídeos-performances:
Larissa Lima (dança contemporânea)
Os Ventos da Orixá, Caju Bezerra (contação de história)
Deixa a Gira Girar, House of Cazul (vogue)
Eu Existo, MaréMoTO
15h Roda de conversa:
Arte LGBTQIA+
15h40 Performance:
Eu Existo, MaréMoTO
15h50 Atividade estética:
Como você existe? (fotografia)


Data: 19 de outubro
14h Performance:
Suspeito, Cor do Brasil
14h15 Oficina:
Sensibilização em Teatro do Oprimido
15h45 Vídeo:
Magdas Migram entrevistam Bárbara Santos
16h Bate papo:
Teatro das Oprimidas: migrações
16h40 Performance:
Nosostra, Teatro das Oprimidas


Data: 20 de outubro
14h Performance:
Se a Favela é Suspeita o Estado é Culpado, Ponto Chic
14h10 Performance:
Vida de Escravidão, Marias do Brasil
14h20 Vídeo-performance:
Vozes da Favela, CriaDasOprimidas
Julho Negra, CriaDasOprimidas
15h Peça teatral:
Doidinho para Trabalhar, Pirei na Cenna


Data: 21 de outubro
15h Contação de história via Zoom:
A trajetória do CTO
15h Contação de história via Zoom:
Outubro Rosa


Maratona Cultural do Piscinão
Quando: 18 a 21 de outubro
Local: CMS Posto Américo Veloso
Endereço: Rua Gerson Ferreira, 100 – Ramos, Rio de Janeiro – Piscinão
Link contação de história:
https://us02web.zoom.us/j/89666077691?pwd=ZTI3ZlErYTIvNXFUaHQxVFFLZEtXUT09

SOBRE O CENTRO DE TEATRO DO OPRIMIDO – CTO

Centro de pesquisa e difusão, que desenvolve a metodologia do Teatro do Oprimido em Laboratórios, Seminários de Dramaturgia, ambos de caráter permanente, para revisão, experimentação, análise e sistematização de exercícios, jogos e técnicas teatrais. O CTO foi dirigido por Augusto Boal ao longo de seus últimos 23 anos de vida, e hoje sua equipe dá prosseguimento ao trabalho.


SOBRE O PROJETO TEATRO DAS OPRIMIDAS

O projeto Teatro das Oprimidas tem como objetivo geral fortalecer os Grupos Teatrais Populares de
TO (Teatro do Oprimido e Teatro das Oprimidas), ampliando seus raios de atuação para além das
cidades do Rio e Niterói e chegando em Duque de Caxias, Itaboraí, Macaé, Maricá, Nova Iguaçu e São
Gonçalo, realizando oficinas de TO para estimular multiplicadoras/res e cenas que mobilizem
alternativas transformadoras para a juventude, em espaços populares e institucionais, com a
metodologia da Estética, do Teatro do Oprimido e do Teatro das Oprimidas.

#VacinaMaré – 2ª Dose: moradores podem se vacinar até 17h neste sábado

Por Edu Carvalho, em 16/10/2021 às 9h50.

Finalizando a campanha de vacinação em massa no território da Maré, o #VacinaMaré – 2ª Dose entra em seu terceiro e último dia, imunizando todos os moradores acima de 18 anos em um esquema de repescagem para todas as idades. Para aqueles acima de 18 anos que ainda não se vacinaram com a primeira ou segunda dose estão aptos a se vacinar neste sábado, assim como adolescentes a partir de 12 anos que ainda não tomaram a primeira dose (apenas nas unidades de saúde). Desta vez, clínicas da família e associações de moradores são os pontos de vacinação, abertos sempre das 8h às 17h.

Moradora responde ao estudo criado pela Fundação Oswaldo Cruz sobre a eficácia da vacina. Foto: Matheus Affonso

O #VacinaMaré é uma articulação integrada que reúne a Secretaria Municipal de Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Redes da Maré, que também tem como apoiadores o Ministério da Saúde, SAS Brasil, Conexão Saúde e PUC-Rio.

Veja mais informações abaixo:

16/10 – repescagem para todas as idades acima de 18 anos

14, 15 e 16/10 – vacinação para adolescentes acima de 12 anos (apenas nas unidades de saúde)

Onde? Nas Clínicas da Família e associações de moradores!

Clínica da Família Adib Jatene • Via B Um, 589-501 – Maré
Clínica da Família Augusto Boal • Av. Guilherme Maxwell, 901 – Baixa do Sapateiro
Clínica da Família Américo Veloso • Rua Gerson Ferreira, 100 – Praia de Ramos
Clínica da Família Diniz Batista dos Santos • Av. Brg. Trompowski, SN – Maré
Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva • R. Teixeira Ribeiro – Maré
Centro Municipal de Saúde Vila do João • R. Dezessete, s/n – Maré
Centro Municipal de Saúde João Cândido • Av. Lobo Junior, 83 – Penha Circular
Associação de Moradores Morro do Timbau
Associação de Moradores da Vila do João
Associação de Moradores Marcílio Dias
Associação de Moradores Rubens Vaz
Associação de Moradores Parque União
Associação de Moradores da Vila dos Pinheiros
Associação de Moradores Roquette

O que precisa para vacinar?

É preciso ter cadastro em uma unidade de saúde da Maré para se vacinar. Caso a pessoa não tenha, será possível fazer um pré-cadastro na unidade de saúde ou nas associações de moradores, de 22 a 25 de julho!

Cada unidade de saúde atende uma região específica, procure ir na mais próxima de você. Caso tenha dúvidas procure um agente de saúde comunitário. Seus vizinhos ou familiares podem ter o contato de whatsapp do agente que atende sua rua ou região.

É preciso ter cadastro em uma unidade de saúde da Maré para se vacinar. É necessário fazer o pré cadastro! Veja aqui se você está cadastrado na unidade de saúde!!

Para mais informações, acesse: https://www.vacinamare.org.br/

Foto: Matheus Affonso

Leia frases de moradores sobre a ação:

“É preciso entender que a imunização é contra o vírus. A vacina é uma proteção. Uma pena que ainda tem gente que por ignorância não quer se vacinar. Minha mãe é uma dessas pessoas que não acredita na vacina. Ela diz que apesar de vacinados tem gente morrendo. Com a questão do passaporte de vacinação ela se sentiu obrigada e tomou a primeira dose”, Aline Alves, de 21 anos, moradora do Parque União.

“A vacina é uma proteção e salva vidas. Todo mundo deve tomar. O meu vizinho não queria se imunizar, mas a esposa fez campanha e convenceu ele”, Vanuza Gomes, de 36 anos, moradora do Parque União.

“A vacina é a única forma de derrubar esse vírus, interromper as mortes e contribuir na diminuição de casos” – Patrick dos Santos, de 19 anos, morador da Vila do João.

“Sem a vacina não poderemos voltar aos estádios. Mas no momento ainda precisamos nos cuidar e se preocupar com a transmissão, para isso temos que evitar aglomeração” – Leone Silva, de 20 anos, morador da Vila do João.

Ronda: Maré se prepara para o último dia do #VacinaMaré

Por Edu Carvalho, em 15/10/2021 às 17h. Editado por Daniele Moura.

Na manhã desta sexta-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, durante a apresentação da 41ª edição do Boletim Epidemiológico da cidade, divulgou o novo calendário de aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 em idosos. Até o fim de outubro, serão convocados os cariocas com 65 anos ou mais; e, até 17 de novembro, todos a partir de 60 anos. A atualização já está disponível no site oficial da Secretaria Municipal de Saúde. A divisão acontece por gênero. O intervalo mínimo recomendado para receber a terceira dose é de, no mínimo, três meses após a segunda dose (D2) do esquema vacinal.

‘’Se a gente olhar para a aplicação da dose de reforço, percebemos que é possível melhorar muito esse número. Em razão do atraso na entrega de vacinas, vamos adiar a aplicação, mas, independentemente desse atraso, todo mundo que tiver alguém em casa acima de 68 anos, leva essa pessoa para tomar essa dose de reforço. Não custa nada e vai salvar vidas’’, ressaltou Paes.

Ainda sobre números…. 

Até a última quinta-feira (14), 5.659.162 pessoas haviam tomado a primeira dose (D1) das vacinas contra a covid-19. Já aqueles que estão com esquema vacinal completo, somam-se 4.048.689 pessoas, o que representa uma cobertura de 60% da população total e de 76% da população adulta (a partir de 18 anos). As doses de reforço (DR) em idosos e pessoas com alto grau de imunossupressão é de 462.734 aplicações até o momento. No total, mais de 10,1 milhões de doses de vacina contra covid-19 já foram aplicadas no Município do Rio.

O mais recente Boletim destaca que o município encontra-se na fase amarela para para transmissão da covid-19. Todas as 33 regiões administrativas (RAs) do município estão no estágio de atenção de risco moderado no indicador que considera as internações e óbitos.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a epidemia pode ser está sob controle na cidade. ‘’Pela primeira vez podemos falar que a covid-19 está controlada na cidade. Se não houver uma nova variante, alguma surpresa, podemos falar que estamos numa situação de estabilidade’’.

No panorama, desde março de 2020, o Rio tem 488.764 casos de covid-19, com 34.572 óbitos. Só no ano de 2021, foram 272.613 casos e 15.503 mortes. 

Maré na preparação para último dia de #VacinaMaré – 2a Dose

Moradores de todas as 16 favelas da Maré com mais de 12 anos poderão se vacinar com a primeira ou segunda dose da vacina contra a covid-19 nas unidades de saúde e associações de moradores. A campanha #VacinaMaré, que termina neste sábado, 16/10, faz parte de um estudo da Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com Ministério da Saúde, Redes da Maré, Secretaria Municipal de Saúde, SAS Brasil, Conexão Saúde e PUC-Rio.

Para receber a vacina, é preciso ter cadastro em uma unidade de saúde. Se houver dúvidas, procure ir na mais próxima de você ou um agente de saúde comunitário. Seus vizinhos ou familiares podem ter o contato de whatsapp do agente que atende sua rua ou região. Para mais informações, acesse: https://www.vacinamare.org.br/

Após se vacinar o morador da Maré poderá fazer parte da pesquisa da Fiocruz que avaliará a efetividade da vacina na população mareense. Para participar é só comparecer as salas destinadas à ao projeto pós ou antes de se vacinar. A aplicação do questionário dura apenas 15 minutos, e morador fará, imediatamente, um teste gratuito de covid. Além disso, a pesquisa irá acompanhar a família por pelo menos 6 meses. A cada 3, pesquisadores irão a cada domicílio de cada família participante realizarem novos testes sorológicos gratuitamente.

Fiocruz reforça ação de ‘passaporte da vacina’ 

O Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz, publicado hoje (15/10), defende que o sucesso no controle da pandemia no atual estágio em que o Brasil se encontra requer – além de elevada cobertura vacinal -, a associação de outras medidas como passaporte de vacinas e uso de máscara. Para ilustrar, traz exemplos das estratégias adotadas pela Singapura e Inglaterra, que viram os casos de Covid-19 voltarem a crescer em seus países. 

Segundo os pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz, com cenário apresentando menos de 50% da população com esquema vacinal completo, é fundamental que o Brasil adote o passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e proteção coletiva, além de reforçar para a população a importância da manutenção de outras medidas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e o distanciamento físico e social. O documento ainda diz que a combinação deste conjunto de medidas é fundamental para garantir um processo cauteloso de retomada das atividades, a exemplo do que vem sendo realizado em Singapura, país considerado exemplar no enfrentamento da pandemia. 

“No Brasil, além do aumento da vacinação e da continuidade de medidas protetivas, a retomada de muitas atividades presenciais que foram suspensas durante a pandemia coloca a necessidade de readequar ambientes de convívio com filtros ou melhores condições de ventilação e prever estratégias de vigilância epidemiológica, com ampla testagem. A pandemia ainda está em curso. Estamos avançando, mas não podemos negligenciar cuidados que ainda se fazem fundamentais.”

E mais: Fundação e UFRJ indicam nota técnica para possível Carnaval 2022

A Fiocruz e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) elaboraram uma Nota Técnica, a pedido da Comissão Especial de Carnaval da Câmara dos Vereadores, que aponta cinco indicadores para a realização de um Carnaval seguro na cidade do Rio de Janeiro em 2022. O documento enviado ao Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, considera indicadores utilizados por organismos internacionais para atividades de potenciais riscos de aglomerações. O conteúdo alerta para a necessidade de uma taxa de 80% da população completamente vacinada com as duas doses ou dose única, exige protocolos rígidos da prefeitura e constantes ações de monitoramento e vigilância das autoridades sanitárias.

Assinado pelos pesquisadores Hermano Castro, pneumologista e ex-diretor da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), e Roberto Medronho, professor titular de Epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFRJ, o resumo do relatório pode ser lido aqui. 

Máscaras que salvam e vacina boa é vacina no braço.

E não custa lembrar: #UsaMáscaraMorador

Até o fechamento desta edição da Ronda, o país contabilizava mais de 602.201 óbitos e 21.611.552, segundo o consórcio de veículos de imprensa (Globo, Jornal O Globo, Extra, Folha, Estado de São Paulo, G1 e UOL). Aos familiares, parentes e amigos das vítimas, nosso abraço. 

Maré de cultura

Começa hoje, em formato híbrido, o festival Sesc Jazz, cuja programação de shows nacionais e internacionais, mostra de filmes e atividades de formação se estende até o dia 31. O pianista pernambucano Amaro Freitas abre os trabalhos direto do Sesc Pompeia, diante de plateia presencial reduzida e também em transmissão online. #DicaDoMeioEdaBravo 

O espetáculo Quando Todas as Folhas Caem, de Ciça Ohno com o Núcleo Fu Bu Myo In, abre hoje o Visões Urbanas, festival de dança que apresenta 18 espetáculos de cinco países, além de mostra de vídeo-dança e oficinas, até o dia 24. #DicaDoMeioEdaBravo

A tradicional roda de samba intitulada Feirinha do Pavuna e o DJ Goranmo, do irreverente Baile do Ademar, são destaque em mais uma edição da Feirinha do Sérgio Porto, no Humaitá. O evento, que reúne música, artesanato, brechó e gastronomia na parte externa do equipamento gerido pela Secretaria Municipal de Cultura, está marcado para este sábado (16/10), das 10h às 17h. O Espaço Cultural Sérgio Porto fica na Rua Humaitá 163, Humaitá. A entrada é gratuita.

É morador da Maré? Então não deixe de se vacinar com a segunda dose (ou a primeira, para aqueles que ainda não estão imunizados), e aproveitar a programação artística que acontece no #VacinaMaré. Tem apresentações para todos os gostos. Veja mais no Instagram da Redes da Maré! 

Perdeu nossos conteúdos da semana? Veja o resumão! 

Sábado (09/10)

Estudar é um ato político’, por Gracilene Firmino

Domingo (10/10)

O que elas têm a dizer?, por Maré de Notícias

Segunda-feira (11/10)

‘Vai se tratar, garota’: a revolução do TikTok, por Tamyres Matos
Edital Documentários Transformam recebe inscrições até 15 de outubro, por Redação

Quarta-feira (13/10)

#VacinaMaré: mobilização continua para imunização em massa, por Edu Carvalho 
Município do Rio retoma calendário de vacinação contra covid-19; saiba mais; por Edu Carvalho
UERJ vai instalar novo campus na Zona Norte da capital fluminense, por Redação

Quinta-feira (14/10)

Mulheres reivindicam atendimento ginecológico na Maré, por Gracilene Firmino
#VacinaMaré – 2ª Dose: campanha de vacinação recomeça na Maré, por Edu Carvalho

Sexta-feira (15/10)

#VacinaMaré – 2ª Dose chega ao segundo dia de campanha, por Edu Carvalho
Publicação de cartas de crianças moradoras da Maré completam dois anos, por Gracilene Firmino
Corrida de rua e intervenção artística marcam 20 anos do Observatório de Favelas, por Observatório de Favelas

Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva, na Nova Holanda, é reinaugurada com luz elétrica

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Iniciativa faz parte de uma articulação que envolve a Redes da Maré, SubPrefeitura da Zona Norte, Secretaria Municipal de Saúde, Conexão Saúde e Itaú

Por Edu Carvalho, em 15/10/2021 às 12h40. Editado por Daniele Moura.

Na manhã desta sexta-feira (15), moradores e agentes de saúde puderam celebrar a reinauguração da Clínica da Familia Jeremias Moraes da Silva, sediada na Nova Holanda, que a partir de agora passar contar com rede direta de energia elétrica.

Inaugurada há três anos, a Clínica também atende as favelas Rubens Vaz e Parque Maré, e até então operava sem fornecimento de energia elétrica, sendo mantida através de um gerador. O nome da Clínica é uma homenagem ao garoto de 13 anos que morava na comunidade e foi morto no dia 6 de fevereiro de 2018, atingido por uma bala perdida quando jogava futebol. A unidade beneficia cerca de 30 mil pessoas.

Para os novos tempos, todos ganham com as mudanças, sobretudo os profissionais de saúde moradores da Maré e que vivenciam diariamente os impactos de políticas públicas voltadas ao território. Quem confirma isso é Eliana Sousa, diretora da ONG Redes da Maré. ”É muito importante ressaltar a chegada da instalações permanentes de energia, celebrar de fato. Essa conquista vem de um processo de articular diferentes organizações da sociedade civil, para que esse recurso pudesse chegar e ser solução. A Redes da Maré fica muito feliz de estar junto, contribuindo na busca de uma solução definitiva.” Além da organização, participaram da iniciativa a SubPrefeitura da Zona Norte, a Secretaria Municipal de Saúde, Conexão Saúde e Itaú.

Segundo Eliana, a união entre as associações de moradores junto às entidades da sociedade civil tiveram ainda mais relvância para garantir a manuntenção do espaço. Ela ressalta ainda que o início do processo começou nos primeiros meses da pandemia, através do Todos Pela Saúde, que fortaleceu diretamente as ações feitas pela ONG, sendo o Conexão Saúde um dos eixos criados pela parceria. ”De maneira coletiva, conseguimos soluções que garantam o direito à saúde aos moradores das favelas da Maré, para que possam acessar um serviço público de qualidade.”

Na reabertura simbólica da unidade, estive presente Luna Arouca, coordenadora do Eixo de Saúde da Redes da Maré. ”É um dia muito feliz para todos os moradores, que agora têm um unidade de saúde com melhores condições. Depois de muito tempo de luta, nós conseguimos. Temos agora novos desafios, como melhorar ainda mais a clínica, os serviços, apoiar os profissionais de saúde, mas sem dúvida nenhuma, hoje é um dia de vitória.”

Presentes na reabertura, Luna Arouca, coordenadora do Conexão Saúde, a deputada Renata Souza e o coordenador da CAP 3.1, Thiago Wendel. Foto: Matheus Affonso

Quem também esteve presente foi a deputada estadual Renata Souza (PSOL). ”É um avanço importante para o atendimento do Parque Maré e Nova Holanda. Sabemos como foi um sacrifício ter que contar com um gerador que muitas vezes dava problema e a população ficava sem atendimento. Com a rede elétrica, a clínica tem condições de funcionar de maneira mais adequada e qualificada para a Maré, e que a gente continue trabalhando para melhorar as condições de saúde para os moradores.”

“Quase quatro anos de momentos difíceis, com fechamentos por falta de combustível e muito medo de perda de vacinas. Além de ser um gasto com diesel e paea mater funcionários realizando manutenção. A unidade ê tão próxima da fiação elétrica, mas precisou de muita luta para conseguir fornecimento de energia elétrica”, comentou Iasmim de Oliveira, agente de saúde lotada na Clinica da Família.

Em setembro, o Maré de Notícias ouviu Thiago Wendel, enfermeiro, especialista em saúde da família, mestre em políticas públicas e saúde coletiva e coordenador geral de atenção primária da área 3, responsável por toda a região da Maré, que via com felicidade a nova fase da unidade. ‘’É um sentimento de alegria, de felicidade, de realização, de poder ser canal para entregar serviço público de qualidade, um sentimento de missão cumprida. Vamos poder ofertar serviços que antes não conseguíamos, como odontologia, além de acrescentar mais atendimentos para a população.’’

Luna Arouca da Redes da Maré, a deputada Renata Souza, e agentes de sáude celebram a chegada da luz elétrica.

Corrida de rua e intervenção artística marcam 20 anos do Observatório de Favelas

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Ação que acontece neste sábado, terá percurso da Maré até a Penha conectando equipamentos culturais

Por Observatório de Favelas, em 15/10/2021 às 10h.

Em comemoração aos 20 anos de fundação do Observatório de Favelas, acontece no próximo sábado, dia 16 de Outubro, a ação que une arte e atividade física: a corrida de rua: ‘20 anos de Corre’. A corrida realizada em parceria com artistas do Ghetto Run Crew, vai conectar os 2 espaços culturais cogeridos pelo Observatório de Favelas – Galpão Bela Maré, localizado no Complexo da Maré e a Arena Carioca Dicró, na Penha -.

“A corrida em parceria com o Ghetto Run Crew vai fazer os dois equipamentos culturais que gerimos – Bela Maré e Arena Dicró – se encontrarem a partir de uma conexão que queremos valorizar e mobilizar cada vez mais : artes e bem-viver. Tudo isso organizado, pensado a produzido a partir das favelas, periferias e seus protagonistas”, destaca Isabela Souza, diretora do Observatório de Favelas.

O ponto de encontro será às 16h no Galpão Bela Maré com previsão de chegada às 17h na Arena Dicró, com recepção ao som da DJ Ingrid Nepomuceno e intervenção de grafite com a artista Juliana Fervo. Neste contexto de retomada e reabertura, esta ação foi pensada a partir do desejo da ocupação gradual dos espaços e a possibilidade de vivenciar as ruas.

“A iniciativa busca impactar e evidenciar periferias como territórios de mobilização criativa, como propõe o eixo Arte e Território do Observatório de Favelas, responsável pela ação”, destaca Gisele Jacob, coordenadora da Arena Dicró.

Em conformidade com o DECRETO (RJ) Nº 49.335, DE 26.08.2021, só será permitida a participação de pessoas que apresentarem comprovante de vacinação contra a Covid-19. A ação é uma iniciativa do eixo de Arte e Território do Observatório de Favelas e faz parte das ações de comemoração do Observatório de Favelas, que completa 20 anos

Serviço:

Sábado (16/10) às 16h

Ponto de encontro/ largada: Galpão Bela Maré – Rua Bittencourt Sampaio, 169 – Maré. Próximo a passarela 10 da Avenida Brasil

Ponto de chegada: Arena Carioca Dicró – Rua Flora Lobo, Parque Ary Barroso – Penha Circular.

Sobre o Galpão Bela Maré

Inaugurado em 2011, o Galpão Bela Maré, localizado no Conjunto de Favelas da Maré, representa o projeto institucional do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, em parceria com a Produtora Automatica, na construção de um espaço alternativo dentro do cenário das artes do Rio de Janeiro metropolitano. O espaço existe com o objetivo de contribuir para a democratização e difusão de todos os tipos de expressões artísticas.

Sobre a Arena Carioca Dicró

Inaugurada em junho de 2012, a Arena Carioca Carlos Roberto de Oliveira – Dicró é um espaço cultural da Prefeitura do Rio de Janeiro, cogerido pela Secretaria Municipal de Cultura e pelo Observatório de Favelas do Rio de Janeiro. Localizada na Penha, em nome homenageia um grande artista, intérprete e compositor da música popular brasileira, morador da Leopoldina. O espaço destaca-se por ser um grande centro de difusão de produtos artísticos, de formação em diversas linguagens artísticas dentre elas balé Infantil, teatro juvenil, aulão de passinho, dança de salão, dança árabe, capoeira, circo. Além de possuir um teatro com capacidade para 338 pessoas.

Sobre o Observatório de Favelas

Observatório de Favelas, criado em 2001, é uma organização da sociedade civil sediada no Conjunto de Favelas da Maré, mas com atuação nacional. Dedica-se à produção de conhecimento e metodologias visando incidir em políticas públicas sobre as favelas e promover o direito à cidade. Fundado por pesquisadores e profissionais oriundos de espaços populares, tem como missão construir experiências que contribuam para a superação das desigualdades e o fortalecimento da democracia a partir da afirmação das favelas e periferias como territórios de potências e direitos. Atualmente, tem em andamento projetos, divididos em cinco áreas: Arte e Território, Comunicação, Direito à Vida e Segurança Pública, Educação e Políticas Urbanas. Muitos em parcerias com universidades, organizações locais, nacionais e internacionais.

Rio promove neste sábado Dia D da Campanha de Multivacinação de crianças e adolescentes

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Por Redação, em 15/10/2021 às 09h55.

A Secretaria Municipal de Saúde realiza neste sábado (16/10) o Dia D da Campanha de Multivacinação. As vacinas dos calendários de imunização da criança e do adolescente serão oferecidas das 8h às 17h nas 237 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) e em postos extras espalhados pela capital, incluindo três grandes centros comerciais (Carioca Shopping, Madureira Shopping e Jardim Guadalupe), que terão horário de funcionamento diferenciado.

As crianças poderão colocar em dia as vacinas BCG, hepatites A e B, pentavalente, pneumocócica 10-valente, poliomielite (VIP e VOP), rotavírus, meningocócica C (conjugada), febre amarela, tríplice viral, influenza, tríplice bacteriana, varicela e HPV. Já os adolescentes irão atualizar os imunizantes HPV, dupla adulto, febre amarela, tríplice viral, hepatite B e meningocócica ACWY (11 e 12 anos). É importante que ambos os grupos levem a caderneta de vacinação que possuem ao se dirigirem aos postos.

A campanha de multivacinação, que acontece até o dia 29 de outubro, visa atualizar a situação vacinal de 1,2 milhão de pessoas do público-alvo no Município do Rio, porém a adesão das famílias cariocas até o momento está muito baixa.

”Os responsáveis de crianças e adolescentes devem levar seus filhos ao posto de saúde, neste sábado, com o intuito de que elas sejam protegidas de uma série de doenças que podem ser facilmente evitadas de uma única vez”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Uma novidade da multivacinação deste ano é que os adolescentes a partir de 12 anos que estão contemplados também pela campanha de imunização contra covid-19 e que ainda não tenham recebido sua dose poderão aproveitar o momento em que se dirigirem aos postos de saúde para tomar diferentes imunizantes, incluindo o da covid-19. O Programa Nacional de Imunizações recomenda a aplicação de diversas vacinas no mesmo dia (simultâneas), com segurança na aplicação, desde que sejam respeitados os locais de aplicação distintos.