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Município fará repescagem na vacinação para pessoas com 35 anos ou mais até esse sábado, 24

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Por Redação, em 23/07/2021 ás 12h18

Devido à baixa cobertura vacinal do grupo de 35 anos ou mais, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai promover uma repescagem da vacinação contra Covid-19 para esse público até amanhã, sábado (24/07). A SMS ressalta a importância de a população comparecer aos postos na data prevista para a sua idade, reservando a repescagem para casos excepcionais. A vacinação é a prevenção mais eficaz contra o coronavírus e cada dia faz diferença para garantir a proteção.

O município ultrapassou a marca de 5 milhões de doses aplicadas. Até o momento, já foram vacinadas com a primeira dose 3,6 milhões de pessoas, enquanto mais de 1,3 milhão completaram a imunização com a segunda dose. Já quem recebeu a dose única foram mais de 136 mil pessoas.

A Secretaria Municipal de Saúde recomenda que as pessoas prefiram se vacinar a partir das 10h, quando os postos ficam mais vazios. Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação, além de documentação que comprove a elegibilidade, no caso de pessoas com deficiência conforme lista disponível em coronavirus.rio/vacina. Para a segunda dose, é importante levar também o comprovante da primeira aplicação.

Escola Spectaculu seleciona jovens para cursos gratuitos on-line na indústria criativa

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Por Redação, em 22/07/2021 ás 12h45

A Spectaculu, escola de arte e tecnologia fundada em 1999 pela atriz Marisa Orth e pelo cenógrafo Gringo Cardia na Zona Portuária do Rio, está com inscrições abertas para a formação de turmas on-line no segundo semestre de 2021.

Até 8 de agosto, a instituição recebe inscrições para formação gratuita em tópicos diversos de Adereços de Cena, Beleza, Contrarregragem & Camarim, Fotografia, Iluminação Cênica, Mídias Sociais, Montagem de Cenários e Vídeo & Edição. O formulário de inscrição está disponível apenas no site www.spectaculu.org.br. Os cursos vão de agosto a dezembro de 2021.

Para participar do processo seletivo, os candidatos precisam ter entre 17 (completos) e 21 anos, morar em bairros ou comunidades das periferias de todo o Estado do Rio de Janeiro, estudar ou já ter concluído o Ensino Médio na rede pública, ter acesso a internet e estar disponível para aulas on-line de segunda a sexta-feira, no horário entre 14h as 17h30. Todos os critérios e etapas são eliminatórios.

A seleção de alunos para os cursos on-line da Spectaculu 2021.2 acontece em duas fases. Na primeira, o candidato realiza o preenchimento de um formulário on-line no site www.spectaculu.org.br. Na segunda, os candidatos que se enquadrem em todos os pré-requisitos são convocados para uma entrevista com a coordenação da Spectaculu via Google Meet, através de agendamento prévio por WhatsApp ou telefone.

As aulas acontecerão de segunda a sexta-feira, com duração média de 2h/dia, através de transmissões ao vivo na plataforma Google Meet. Além dos cursos técnicos, todos os alunos vão receber formação ainda nas oficinas transversais da Spectaculu (Filosofia, Palavra e Voz Interpretação & Corpo), que estimulam o desenvolvimento de pensamento crítico e o aprimoramento da expressão oral, verbal e corporal dos jovens – ferramentas muito importantes para a inserção no mercado de trabalho.

Sobre a Spetaculu

A Spectaculu – Escola de Arte e Tecnologia é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1999 no Cais do Porto do Rio de Janeiro pelo cenógrafo Gringo Cardia e pela atriz Marisa Orth é dirigida atualmente também pelo artista plástico Vik Muniz, a empresária Malu Barretto e o diretor de arte Giovanni Bianco. A instituição é uma escola de ponta que visa a formação crítica, a capacitação e a inserção profissional no mundo dos espetáculos de jovens de 17 a 21 anos, oriundos de regiões de vulnerabilidade social do Grande Rio.

Todos os cursos são gratuitos, com 10 meses de duração, e contemplam as áreas técnicas dos espetáculos e da indústria criativa. Cerca de 150 alunos passam pela escola todos os anos. A Spectaculu também conta com o apoio de profissionais do mundo dos espetáculos, que auxiliam a instituição através de contribuições financeiras e da inserção no mercado de trabalho. Em 20 anos, a escola já formou mais de 2.000 alunos e conseguiu inserir seus jovens técnicos em 6.000 vagas de trabalho.
Devido à pandemia, a Spectaculu oferece formação on-line para cerca de 100 alunos desde março de 2020, com aulas de segunda a sexta, transmitidas na plataforma Google Meet.

CURSOS ON-LINE SPECTACULU 2021.2 – CALENDÁRIO:

1ª fase do Processo Seletivo – Inscrições on-line de 21/07 a 08/08: www.spectaculu.org.br
2ª fase do Processo Seletivo – Entrevistas (Google Meet): 09 a 13/08
Início das aulas on-line: 23/08
Dúvidas sobre o processo seletivo e inscrições: [email protected]
Tel.: (21) 98849-3760

‘A vida resiste’: relatório aponta que Rio registrou oito operações por dia mesmo com proibição do STF

Análise da Rede de Observatórios da Segurança monitorou 31.535 eventos registrados na Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio e São Paulo, com média de um evento de violência a cada 33 minutos.

Por Edu Carvalho, em 2/07/2021 às 07h

Editado por Tamyres Matos 

Sexta-feira, 16 de julho, 15h30 da tarde. Uma operação na favela do Parque União, que pertence ao conjunto de favelas da Maré, interrompeu as atividades locais e levou pânico para quem estava dentro do território (ou tentava chegar a ele).  Mal sabiam os moradores que a situação que despontava se arrastaria por mais de 26 horas seguidas, terminando só na noite do dia seguinte. 

Os impactos não foram poucos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a Clínica da Família (CF) Jeremias Moraes da Silva teve de acionar o protocolo de acesso mais seguro, interrompendo o funcionamento daquele dia. Já a Clínica Diniz Baptista precisou suspender as atividades externas realizadas pela unidade. Até o fechamento, as unidades haviam vacinado, naquele dia, 153 e 111 pessoas, respectivamente. Ao todo, considerando todas as unidades de saúde do Complexo da Maré, 958 pessoas foram vacinadas na última sexta. A ONG Redes da Maré, que faz a distribuição de cestas básicas e kits de alimentos, teve de parar por causa das ações. 

De acordo com a Polícia Militar, agentes de segurança atuaram na área para a retirada de criminosos que estariam utilizando instalações de uma escola como base para suas investidas e preparavam a realização de evento promovido pelo tráfico. A incursão contou com equipes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) e de outros batalhões da região: 16º BPM (Olaria); 17º BPM (Ilha do Governador) e 22º BPM (Maré).

O episódio chama atenção pela grande quantidade de integrantes envolvidos e sua duração, mas não é um caso isolado neste período. Só em 2021, o Estado registrou oito operações por dia, mesmo com a vigência da proibição do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em junho do ano passado, restringiu operações policiais em favelas e periferias do Rio de Janeiro durante a pandemia do novo coronavírus. 

Esse e outros números são destacados no mais recente relatório ‘’A vida resiste: além dos números da violência’’, lançado nesta quinta-feira (22), pela Rede de Observatórios da Segurança. O movimento é uma espécie de lupa sobre operações policiais, com objetivo de responder aos problemas de falta de transparência e abertura de dados sobre criminalidade e violência no Brasil. 

Apesar dos números nada animadores em relação ao cenário do Rio, o avanço da segurança pública pautado pelo esforço coletivo de entidades e instituições ligadas ao tema não pode ser banalizado. ”Por mais que não se tenha cumprido integralmente a decisão, não se pode perder de vista que isso também é uma conquista dos movimentos. É uma vitória pequena, mas, a longo prazo, é um sinal de que as coisas existem’’, aponta Jonas Pacheco, cientista social e pesquisador do CESeC, que integra a equipe do panorama. 

Para ele, o ponto central é a maneira como a posição política vigente pensa a questão da segurança pública não só no Rio, mas no Brasil. Jonas cita a eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e da chapa Wilson Witzel/Claúdio Castro (PSC) para o governo do Rio como exemplo de um ideal de enfrentamento a ser implementado para resolver as questões.

‘’O descumprimento é um compromisso político de tomar a segurança pública como aparato estritamente policial, que não considera outras variantes como educação, cultura, vulnerabilizando a população de favelas cada vez mais, resultando no aumento crescente de mortes por intervenção de agentes da Polícia”, enfatiza. 

No período analisado (dois anos), o Rio registrou 18.037 ações policiais. Foram 5.617 ações da polícia, com 856 mortes e 727 feridos. 

Com levantamento diversificado sobre as cinco regiões do país, o relatório também indica  crescimento de mais de 100% em registros de ações policiais em Pernambuco do primeiro para o segundo ano, mas é a Bahia o estado com maior número de mortes nas operações: contabilizando 461. O estado também é líder no ranking de chacinas no Nordeste, com

74 casos ao todo. Mas é o Rio que, no panorama geral, ocupa tal liderança, com 92 chacinas, sendo palco da operação policial mais letal da história, com 29 mortos – sendo um agente-, no Jacarezinho, em maio deste ano.

Ainda no Rio de Janeiro, 388 agentes foram vitimados e 130 mortos, ponto que chama atenção, pois mais da metade dos policiais foram vitimados fora de serviço. No limbo está, por exemplo, a falta de informação racial dos policiais mortos em todos os estados supervisionados, onde 86% deles não têm a cor informada. 

Além de contar com analistas e especialistas da área, a Rede de Observatório da Segurança conta com a parceria de coletivos que se movimentam nos territórios. O monitoramento é feito a partir do que circula nos meios de comunicação e nas redes sociais sobre violência e segurança e equivale ao período de junho de 2019 até maio de 2021.

Perguntas e respostas sobre o #VacinaMaré, iniciativa que vai vacinar em massa população da Maré de 29 de julho a 1º de agosto

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Por Redação, em 22/07/2021 às 07h

Você já deve saber, mas não custa lembrar: vem aí o #VacinaMaré, mobilização para vacinar em massa a população mareense do dia 29 de julho ao dia 1º de agosto. A ação pretende imunizar mais de 31 mil pessoas, com idade acima de 18 anos.

A iniciativa faz parte de um estudo da Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, SAS Brasil, Redes da Maré, Conexão Saúde e PUC-Rio.

É claro que dúvidas podem surgir no meio do caminho, e para você garantir a sua dose de vacina no braço, reunimos todas as informações neste texto. Leia abaixo:

Vacina Maré, o que é?

É a hora de todo morador da Maré ser vacinado!
Vacinação para todos os moradores da Maré, a partir de 18 anos.

Quando?

29 a 31/07, de 8h às 17h
01/08 de 8h às 12h

Calendário de vacinação por idade:

29/07 – de 25 a 33 anos (mulheres pela manhã / homens à tarde)
30/07 – de 18 a 24 anos (mulheres pela manhã / homens à tarde)
31/07 – vacinação para todas as idades
01/08 – vacinação para todas as idades

Onde?

Nas clínicas da família e outros pontos de vacinação da Maré.
Clínica da Família Adib Jatene – Av. Bento Ribeiro Dantas, s/n. Vila dos Pinheiros
Clínica da Família Augusto Boal – Av. Guilherme Maxwell, 901. Baixa do Sapateiro
Clínica da Família Américo Veloso – Rua Gerson Ferreira, 100. Praia de Ramos
Clínica da Família Diniz Batista dos Santos – Av. Brg. Trompowski, SN – Maré
Clínica da Família Jeremias Moraes da Silva – R. Teixeira Ribeiro – Maré
Centro Municipal de Saúde Vila do João – R. Dezessete, s/n – Maré
Centro Municipal de Saúde João Cândido – Av. Lobo Junior, 83 – Penha Circular

O que precisa para vacinar?

É preciso ter cadastro em uma unidade de saúde da Maré para se vacinar. Caso a pessoa não tenha, será possível fazer um pré-cadastro na unidade de saúde ou nas associações de moradores, de 22 a 25 de julho!
Cada unidade de saúde atende uma região específica, procure ir na mais próxima de você. Caso tenha dúvidas procure um agente de saúde comunitário. Seus vizinhos ou familiares podem ter o contato de whatsapp do agente que atende sua rua ou região.

O que precisa levar para vacinar?

Documento de identificação com foto ou cartão do SUS e comprovante de residência.

Por que vacinar moradores da Maré?

A Maré tem 51,9% de sua população formada por jovens com menos de 30 anos, de acordo com o Censo Maré, população que ainda não foi vacinada. O #VacinaMaré é parte de um estudo da Fiocruz sobre a eficácia da vacina em uma população amplamente imunizada e a proteção contra variantes do novo coronavírus. É uma ação inédita, e fundamental para avançarmos no entendimento sobre o comportamento do vírus e em estratégias para combatê-lo no nosso território.

Mais informações sobre a ação podem ser encontradas nas redes sociais da @redesdamaré!

Ruas da Nova Holanda começam a receber nome e numeração

Por Hélio Euclides, em 21/07/2021 às 15h 

Editado por Tamyres Matos

Miguel, Arthur, Heitor, Helena e Alice foram os nomes mais registrados nos cartórios do Brasil em 2020. Quando uma criança nasce, logo recebe um nome, como forma de identificação. Com as ruas não é diferente, cada via precisa ser reconhecida. Um fator importante é que a rua é o primeiro espaço de convivência pública do cidadão, onde nasce em cada um o sentido de pertencimento a um lugar.

A Redes da Maré em conjunto com as associações de moradores, desde 2013 vem dando suporte à população do território. O projeto Minha História, Minha Rua: O Direito ao Endereço da População da Maré já modificou ambientes na Praia de Ramos, Roquete Pinto, Vila dos Pinheiros e Baixa do Sapateiro. Agora chegou a vez da Nova Holanda, num espaço ao lado da Divisão da Comlurb, moradores ocuparam o terreno que, inicialmente, recebeu o nome de Favela da Galinha. 

Shyrlei Rosendo pinta o número na casa, observada por Luana Santana | Foto: Matheus Affonso

Até os anos de 1980, muitos logradouros da Maré não tinham nome, sendo conhecidos apenas por números e letras. Em 1985, de forma inédita, a Associação de Moradores de Nova Holanda liderou uma grande campanha envolvendo moradores para que cada rua ganhasse seu nome, levando em conta a identidade local.

“Minha mãe trabalhou no processo de construção do Tijolinho, localidade aqui da Nova Holanda. Agora estou atuando na regulamentação das ruas. A regra é que toda construção tenha um registro na Prefeitura. O que estamos fazendo é mostrando força comunitária, com a legalização vindo de dentro para fora”, comenta Maurício Dutra, articulador institucional do Eixo de Segurança Pública e Acesso à Justiça da Redes da Maré e do Fórum das Associações de Moradores.

Batismo das ruas

No caso das ocupações, é comum moradores não saberem como é o processo de batizar as vias, que, para evitar repetições com outras ruas, podem receber os nomes de pessoas que estão ligadas à história da região. Depois existem vários procedimentos até garantir o Código de Endereçamento Postal (CEP) de suas moradias.

“Atendemos a demanda do morador. A ideia é que moradores tenham acesso aos serviços. Como em outros lugares, o primeiro passo é a escolha de três nomes, que passam por uma comissão para ver a melhor das opções e se não encontram repetições no Brasil. Um exemplo é a Rua Bela, que pode receber o complemento de Parque Maré, para não ficar igual ao logradouro de São Cristóvão. Também podem ser escolhidos nomes de antigos moradores, como a Rua Juraci Xavier”, conta Shyrlei Rosendo, coordenadora de mobilização do Eixo de Segurança Pública e Acesso à Justiça.

O próprio morador Heleno Macena coloca a mão na massa e pinta o número da sua casa | Foto: Matheus Affonso

Esse momento de regulamentação de uma rua está diretamente ligado a uma série de lutas de caráter estruturante, iniciadas há cerca de três décadas na região. “É importante esse processo de melhoria da comunidade. Queremos que o morador possa receber suas cartinhas em casa, que tenha um CEP e que a Prefeitura legalize”, destaca Gilmar Junior, presidente da Associação de Moradores da Nova Holanda.

Luana Santana, secretária da Associação de Moradores da Nova Holanda acredita que o registro é especial para o morador. “O nome da rua é o primeiro passo para que a compra possa chegar pelos Correios. Antes, a declaração de moradia era feita com endereço de parentes ou usando numeração da Rua Tancredo Neves, que era a mais próxima. Esse nome nas ruas era o que mais pediam, pois ajuda na vida, com facilidade de um cadastro ou recebimento de fatura”, expõe. 

O local no passado abrigava um galinheiro, por isso foi apelidado de Favela da Galinha. Quem conta isso é Sílvio de Souza, de 51 anos, o primeiro a construir no local, isso em 2014. “Estamos abençoados com o número na casa e o nome na rua. Esse local era um chiqueiro de criação de porcos e galinhas. Além de acolher uma lixeira que ia até a ciclovia. Nos organizamos e delimitamos os espaços”, esclarece.

Terezinha dos Santos, de 71 anos, também lembra do passado. Cheguei na Nova Holanda na remoção realizada na Favela do Esqueleto, isso há 58 anos. Com o tempo vêm as melhorias, o que me deixa feliz. O número na casa e o nome na rua é muito bom”, exalta.

Maurício Dutra utiliza o pincel para numerar uma casa | Foto: Matheus Affonso

Outros moradores acompanharam de perto a pintura do número na porta e se emocionaram. É o caso de Heleno Macena, de 39 anos. “Me sinto mais cidadã. Quero registrar minha residência na associação e ver chegar a minha compras. Melhoramos, pois antes éramos conhecidos como Favela da Galinha, agora é a Travessa Tancredo Neves”, enfatiza. Para Roseana dos Santos, de 51 anos, é o momento de olhar para o futuro e almejar os resultados. “Com o nome da rua podemos buscar melhorias, como a limpeza adequada. Outra questão é o recebimento de correspondências e possuir um relógio de luz”, conclui. 

Foram seis logradouros que receberam nomes: Travessa Tancredo Neves, Travessa São Sebastião, Beco Bela Nova, Beco da Juventude, Travessa Juraci Xavier e Largo Travessa Vitória da Nova Holanda.

Classificação de logradouros

Avenida: via larga, contendo caixa de rolamento, podendo ser arborizada e conter canteiros centrais, destinada a veículos e com passeio para pedestres;

Beco: via estreita, curta e sem saída, destinada a pedestres;

Rua: logradouro contendo caixa de rolamento e passeio, destinada a veículos e pedestres ou exclusivamente a pedestres majoritariamente simples (sem canteiros centrais), em geral ladeado por edificações ou muros;

Travessa: via estreita transversal, podendo ser composta apenas de passeio de uso exclusivo para pedestres ou compartilhado, podendo ainda conter caixa de rolamento estreita.

Resumo: Logradouros da Nova Holanda são emplacados e casas recebem numeração.

Chamada: Parceria da Redes da Maré e Associação de Moradores da Nova Holanda possibilita nomes nas ruas e abertura de processo de CEP.

#VacinaMaré: saiba todas as informações sobre a vacinação em massa que vai acontecer na Maré

Iniciativa faz parte de um estudo da Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, SAS Brasil, Redes da Maré, Conexão Saúde e PUC-Rio

Por Redação, em 20/07/2021 às 07h

Divulgada na noite de ontem (20/7), nas redes sociais da ONG Redes da Maré, a primeira publicação do #VacinaMaré, ação que pretende vacinar em massa a população mareense em suas 16 favelas. A mobilização vai acontecer entre os dias 29 de julho e 1º de agosto, nas unidades de saúde da Maré e pretende atingir 31 mil moradores acima de 18 anos.

A iniciativa faz parte de um estudo da Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, SAS Brasil, Redes da Maré, Conexão Saúde e PUC-Rio.

De acordo com o Censo Maré, o conjunto de favelas tem 51,9% de sua população formada por jovens com menos de 30 anos. Como até as datas boa parte da população acima de 34 anos já terá sido imunizada com a primeira dose, o foco será  jovens e pessoas ainda não vacinadas com a primeira ou segunda doses.

Nesses territórios, há uma dinâmica de vida onde repleta de dificuldades para a implementação das medidas não farmacológicas como o distanciamento social e uso de máscaras.

Na última sexta-feira (16), durante apresentação do 28º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio, o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, falou sobre a expectativa do feito. “É um grande desafio, em que vamos contar com o apoio de mais ou menos mil profissionais de saúde. Uma força -tarefa para que também a Maré possa ser um case para avaliação da efetividade da vacina”, disse.

#PaquetáVacinada foi exemplo promissor no Rio

Em junho, um plano de vacinação foi traçado para a Ilha de Paquetá, a #PaquetáVacinada.  O projeto aplicou doses da vacina AstraZeneca em moradores da ilha com idade acima de 18 anos. Agora, a iniciativa terá mais uma etapa de vacinação: no dia 25 deste mês, jovens de 12 a 17 anos cadastrados irão receber a vacina da Pfizer, única com autorização até o momento para ser aplicada na faixa etária deste grupo. A previsão é que no dia 15 de agosto seja aplicada a segunda dose a todos os vacinados no projeto.

A mobilização quer avaliar os efeitos da imunização em larga escala em uma população local. Após a cobertura vacinal total – as duas doses – um monitoramento epidemiológico desses imunizados será realizado.

Outro exemplo de vacinação em massa no país foi Serrana, cidade do interior paulista. Recentemente, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), disse nas redes sociais que as mortes e novos casos referentes à Covid-19 despencaram o período vacinal.