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Ronda: variante delta já chega a 96% dos infectados no Rio

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Por Daniele Moura, em 03/09/2021 às 16h45

Um recorte nos dados de covid no município do Rio mostra que a variante delta já contamina 96% dos residentes infectados da capital. Até então, 86% das amostras coletadas na cidade de pacientes com coronavírus acusavam, na análise genética, a variante delta. Mas parte desses infectados não mora na capital. As análises foram realizadas pela equipe da pesquisadora Ana Tereza Vasconcelos, do Laboratório Nacional de Computação Científica, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

A  variante delta tem altas taxas de transmissibilidade, mas encontrou um cenário ainda mais propício para a disseminação do vírus no momento em que as pessoas foram relaxando nos cuidados com o distanciamento social e o uso de máscara. Ela já está presente em 87 municípios do estado.

Na Maré, pelo Painel Rio Covid da Prefeitura, são 8.331 casos confirmados e 345 mortes. O Painel dos Invisíveis do Maré de Notícias mostra que 55,63% dos casos confirmados nas 16 favelas da Maré são de pessoas autodeclaradas pardas ou pretas. Nas 336 favelas cariocas monitoradas pelo Painel Unificador das Favelas são 90.891 casos (suspeitos e confirmados) e 6.624 mortes.

Pela primeira vez desde o início da produção no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou que vai ficar duas semanas sem entregar doses de AstraZeneca para o Ministério da Saúde, o que pode afetar a vacinação da segunda dose do imunizante. Houve atraso na entrega do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que é o componente usado para fabricar a vacina. O composto é importado da China. A produção da vacina leva pelo menos três semanas. Mesmo assim, a Fiocruz garante que vai entregar ainda neste mês 15 milhões de doses.

Agenda Cultural

Estreia nesta sexta-feira (3) o filme “RIO de olhares únicos”, que mostra a beleza natural da cidade por meio da vida cotidiana de cinco pessoas com uma relação especial com a natureza. A produção será lançada às 19h, no festival de vida ao ar livre Rocky Spirit, e ficará disponível gratuitamente na plataforma por um mês. O projeto vai se desdobrar ainda em uma websérie, que será lançada no site oficial do projeto no dia 5 de outubro.

Um dos equipamentos de cultura mais relevantes para a arte carioca, o Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, no Humaitá, promove uma feirinha com entrada gratuita e atrações ao ar livre no próximo sábado, dia 11, das 9h às 15h. A edição mensal do evento será animada por Arthur Valladao (MPB voz e violão), DJ Suzykill (música brasileira) e Chorinho da Pedra Preta, com Manoela Marinho no cavaquinho, Pedro Pamplona nos sopros, Pedro Mazzillo no violão e Ricardo Cotrim na percussão. A retirada de ingressos deve ser realizada pelo Sympla: http://bit.ly/fsergioporto.

A escritora e poeta Conceição Evaristo é a convidada do Roda Viva desta segunda-feira (6). Na bancada do programa, transmitido online pela TV Cultura, estarão nomes como a atriz Elisa Lucinda e o editor Paulo Werneck.

No feriado de 7 de setembro, o Museu do Ipiranga transmite um pocket show de João Bosco em homenagem a Aldir Blanc gravado no Edifício-Monumento em São Paulo.

Perdeu alguma coisa, o Maré de Notícias acha para você!

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Sexta-feira, 03/09

‘Gatos de luz’: uma realidade complexa nas periferias, por Tamyres Matos

Secretaria da Juventude tem inscrições abertas para workshop gratuito de Whatsapp Business, por Redação

Confira o nosso podcast da semana #15 – 23/08 a 03/09/2021

Secretaria da Juventude tem inscrições abertas para workshop gratuito de Whatsapp Business

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Por Redação, em 03/09/2021 às 10h

Estão abertas as inscrições, até esta sexta-feira (03/09), para o workshop gratuito on-line de Whatsapp Business, oferecido pela Secretaria Especial da Juventude Carioca (JUVRio), em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds). Podem participar jovens de 15 a 29 anos. Para se inscrever, basta acessar esse link. A aula acontecerá no próximo sábado (04/09), das 10h às 12h, e irá abordar o módulo introdutório do curso de Whatsapp Business por meio de uma oficina virtual. Os inscritos terão direito a certificado de participação.

Além da capacitação para um uso mais abrangente das funcionalidades do WhatsApp Business, os participantes também terão acesso a treinamentos exclusivos voltados para o cenário empreendedor. Inovação, criatividade, finanças pessoais e finanças para negócios são temas que fazem parte do treinamento, que tem como foco otimizar o desenvolvimento de pequenos negócios por meio da tecnologia.

A parceria do workshop Whatsapp Business foi articulada pela Fundação João Goulart e envolve, além da JUVRio, as secretarias municipais de Ciência e Tecnologia, de Ação Comunitária e Políticas e Promoção da Mulher.

Vacinação para adolescentes e aplicação da 2ª dose de CoronaVac continuam suspensas nesta sexta-feira

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Por Edu Carvalho, em 03/09/2021 às 09h55

Por conta da falta de quantidade em relação as doses enviadas pelo Ministério da Saúde, a vacinação para adolescentes e também a aplicação da segunda dose da CoronaVac, continuam suspensas na capital nesta sexta-feira (03/9).

Hoje, poderão ser vacinadas pessoas com 40 anos ou mais, grávidas, mulheres com até 45 dias de pós-parto e mães que estão amamentando, pessoas com deficiência e que vão receber a segunda dose da Astrazeneca ou da Pfizer.

Em comunicado, a Secretaria Municipal de Saúde diz aguardar a chegada de novas remessas da vacina para dar sequência ao calendário.

‘Gatos de luz’: uma realidade complexa nas periferias

Apesar de dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) apontarem queda nos registros de furto de energia elétrica em 2020 no Rio, a Light divulgou este ano um balanço que destaca recorde de fraudes

Por Tamyres Matos em 03/09/2021 às 07h00.

“Ah, mas favelado não paga conta de luz”. A frase nada incomum esconde uma realidade complexa que envolve os altos preços praticados, a dificuldade de acesso adequado ao serviço nas periferias e os desafios para conseguir pagar a tarifa social no consumo de energia elétrica. Em contraste com os aumentos sucessivos no preço da conta de luz, a agência de dados Fiquem Sabendo divulgou na última segunda-feira (30) que houve queda no número de registros de furto de energia elétrica (os famosos “gatos”) em 2020. Os dados obtidos através da Lei do Acesso à Informação apontam uma queda de 19% (de 828 para 671) nas denúncias em relação ao ano anterior. As informações são do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio.

No entanto, há mais uma informação importante nesse debate. Em junho deste ano, um balanço da Light divulgado a investidores chamou a atenção para um recorde de “gatos” no primeiro ano da pandemia. Segundo a concessionária, as fraudes representaram, entre abril de 2020 e março de 2021, o desvio de 7.134 gigawatt-hora (GWh). Uma matéria do jornal Extra divulgou a informação, exibindo o seguinte paralelo: essa quantidade de energia seria o suficiente para abastecer todas as casas do estado do Espírito Santo por praticamente três anos.

Eduardo Avila, diretor executivo da RevoluSolar, ONG focada no desenvolvimento sustentável através da energia solar que atua nas favelas Chapéu-Mangueira e Babilônia, na zona sul, argumenta que é preciso um olhar mais cuidadoso para a questão, especialmente no que diz respeito às regiões periféricas. “Fizemos uma pesquisa para ver se essa ideia de que ‘todo mundo tem gato na favela’ correspondia à realidade e vimos que é equivocada. É claro que existem as ligações clandestinas, mas tem uma parcela muito significativa da comunidade que paga conta de luz, apesar do preço geralmente não caber no bolso. E, ainda por cima, essas pessoas recebem um serviço de qualidade muito inferior que nas outras áreas da cidade. Então, há muita revolta e insatisfação com a qualidade e com o preço. Tem gente que precisa escolher entre pagar a luz, comer e comprar um remédio. Essa realidade pode, sim, empurrar muita gente para a clandestinidade.”

O economista acredita que o furto de energia é somente a “ponta do iceberg”. Ainda há muita dificuldade, por exemplo, quando é necessário utilizar benefícios como a tarifa social. Eduardo aponta que somente 11% dos moradores das favelas Chapéu-Mangueira e Babilônia têm acesso ao benefício, quando muitos outros têm condições de renda que se enquadram nas regras para o recebimento do subsídio. 

Para Valdinei Medina, de 40 anos, morador do Morro da Babilônia, a quantidade de “gatos” também tem raiz na insatisfação de grande parte da população das periferias do Rio.  “A gente da favela que paga a conta mais cara da cidade. Agora se fala muito de crise energética, mas a gente vive isso desde sempre. E sempre com um serviço péssimo. Choveu, falta luz e o reparo muitas vezes nem chega. E ainda temos a situação absurda do pagamento por estimativa. Tem um casal de amigos meus que mora em uma casa sem ar condicionado e paga R$ 500 de luz por mês. Não tem funcionário da Light para fazer medição em cada casa. A própria concessionária, junto com a falta de ações do Estado, leva as pessoas para a ilegalidade”, critica.

Bandeira vermelha até abril de 2022

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou esta semana a criação de uma nova bandeira para a conta de luz: a bandeira de escassez hídrica (hidrelétricas operando com capacidade reduzida devido à falta de chuvas). A taxa tem o valor de R$ 14,20 por 100 kWh e a bandeira ficará em vigor até 30 de abril de 2022. O novo valor representa um aumento de 49,6% (ou R$ 4,71) em relação à atual bandeira vermelha patamar 2 (de R$ 9,49 por 100 kWh), que estava sendo aplicada à conta de luz. Em resumo, o que já estava caro vai ficar ainda mais.

“Esta crise energética estava anunciada há muito tempo. Existe uma suposta celebração por termos no Brasil uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo, mas a gente depende basicamente das hidrelétricas. Isso faz com que fiquemos vulneráveis e dependentes dessa fonte, que também tem impactos socioambientais graves. A escassez dos recursos hídricos é resultado das mudanças climáticas, o que é outro fator que nos torna muito vulneráveis. E a solução apontada pelo governo (federal) é o uso de termelétricas, que são poluentes e agravam as mudanças climáticas, além de serem mais caras”, critica o diretor da ONG.

Segundo a Aneel, desde 2015, as contas de luz passaram a considerar o Sistema de Bandeiras, composto pelas modalidades: verde, amarela e vermelha. Essas cores indicam se haverá ou não valor a ser repassado ao consumidor final em função das condições de geração de eletricidade. “Se temos poucas chuvas e as termelétricas estão acionadas, o custo sobe e adotamos a bandeira amarela ou vermelha. Se os reservatórios estão cheios, não usamos as termelétricas e a bandeira é verde”, explica texto publicado no site da Agência.

Estado de crise e possíveis saídas

Pouca coisa é novidade quando se fala sobre os problemas de abastecimento da energia elétrica. Os cariocas estão acostumados com o termo “apagão”, assim como os brasileiros em geral têm trauma da palavra “racionamento”. Em matéria publicada na edição de dezembro de 2019 da versão impressa do Maré de Notícias, abordamos os prejuízos sofridos por moradores do conjunto de favelas à época, por conta da sobrecarga do sistema elétrico durante o verão. Tudo isso somado aos altos preços oficiais e grupos criminosos que, por vezes, fazem dos “gatos” mais um negócio lucrativo.

A RevoluSolar trabalha com a construção de uma alternativa a esse cenário com a popularização da energia solar fotovoltaica. Ano passado, Eduardo, da ONG RevoluSolar foi um dos finalistas do prêmio Jovens Campeões da Terra, das Nações Unidas (ONU), por conta do trabalho com a organização. Em todas as oportunidades, o carioca reforça o imenso potencial do Rio de Janeiro e do Brasil para protagonizar a energia solar mundial.

“Temos aqui uma disponibilidade de recursos naturais, vento, sol… que poderiam diversificar a matriz energética brasileira fazendo com que ela fosse renovável, limpa e também reduzindo essas vulnerabilidades às questões climáticas. A energia solar é a fonte de energia mais barata da história, segundo a Agência Internacional de Energia. Então falta essa visão para quem conduz a política energética brasileira. O momento atual está pesando e vai pesar ainda mais no bolso dos mais pobres, que pagam tarifas exorbitantes e vivem sob níveis recorde de desemprego. É uma situação bastante complicada que a geração de energia solar pode ajudar a resolver.”

As placas solares no Morro da Babilônia que atualmente geram energia para 36 famílias.

Eduardo, também explica que, no momento em que a energia passa a ser gerada perto de onde é consumida, boa parte do risco de sobrecarga de rede é eliminado. Ele relembra que, recentemente, o Marco Legal da geração distribuída foi aprovado pela Câmara dos Deputados e a discussão está avançando. “Energia solar, infelizmente, ainda é muito mais utilizada pela parcela mais rica da população. Nossa luta constante é por essa popularização, não podemos perder de vista a criação de um incentivo específico para a população de baixa renda quando se discute a geração distribuída de energia.”

Valdinei Medina, que também atua como embaixador da RevoluSolar no Morro da Babilônia, acredita que é possível investir na energia solar para o abastecimento de comunidades inteiras. Para ele, o que falta é a ação direta dos representantes do poder público. “Atualmente, 36 famílias vivem da energia gerada pelo sol aqui na comunidade. Nós mostramos que isso é possível, que existem alternativas. Mas o governo precisa chegar com subsídios, com investimentos”, conclui.

Prefeitura do Rio anuncia auxílio para mulheres em situação de violência doméstica

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O Cartão Move-Mulher receberá uma carga de até seis passagens de ônibus para que as mulheres consigam acessar rede de proteção social

Por Tamyres Matos em 02/09/2021 às 15h17

A Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Mulher lançou o Cartão Move-Mulher em evento no Palácio da Cidade, em Botafogo, na última terça-feira (31). O benefício, destinado a mulheres em situação de violência doméstica e familiar, é um cartão de passagem com carga no valor de R$ 24,30 (até seis passagens de ônibus). Segundo a Prefeitura do Rio, o objetivo do auxílio é viabilizar o acesso destas mulheres aos serviços de proteção social da cidade. 

“É inacreditável a gente pensar que uma mulher em situação de violência possa deixar de buscar um centro de atendimento, que ela possa deixar de fazer uma denúncia simplesmente porque não tem como se deslocar pela cidade, porque os recursos não existem”, afirmou o prefeito Eduardo Paes, em texto publicado no site oficial da Prefeitura.

Para Natália Trindade, pesquisadora da Casa das Mulheres, o benefício é essencial por representar a compreensão de que o combate à violência contra a mulher não se dá apenas na esfera criminal. A Casa das Mulheres tem sua sede na favela do Parque União e atua na construção de políticas específicas para elas no território mareense. “O cartão é uma iniciativa de política pública para garantia desse enfrentamento da violência ao criar condições para que a mulher consiga transitar na cidade. A lógica é se certificar de que as mulheres possam se manter ativas nesse processo. Afinal de contas, não é só a denúncia. Essa mulher precisa de atendimento psicológico, amparo social e jurídico, além de fortalecimento individual e coletivo”, aponta a pesquisadora. 

O auxílio é voltado para as mulheres encaminhadas e atendidas pelos seguintes equipamentos vinculados à Secretaria Especial: Centro Especializado de Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga (CEAM), no centro da cidade, Casa da Mulher Carioca Tia Doca, em Madureira (zona norte), e Casa da Mulher Carioca Dinah Coutinho, em Realengo (zona oeste).

“Entendo que o benefício existe para a manutenção do atendimento nestes espaços mantidos pela Prefeitura. Então, é importante acompanhar a implementação para entender se será o suficiente, pois estas mulheres têm outras demandas como a situação do trabalho, dos filhos e acessos a outros espaços da cidade. Mas é uma iniciativa muito importante”, analisa Natália.

Cobertura dos equipamentos públicos

De acordo com a Prefeitura, o CEAM, por exemplo, realiza aproximadamente 250 atendimentos a mulheres em situação de violência e, atualmente, faz o acompanhamento contínuo de cerca de 130 mulheres. Muitas das atendidas possuem domicílio em localidades distantes do CEAM – localizado no Centro – como, por exemplo, Realengo e Campo Grande. A Secretaria avalia que a maioria das mulheres está em situação de vulnerabilidade social e econômica, desempregadas ou em subempregos e a renda recebida não ultrapassa um salário-mínimo. 

“A importância do cartão Move Mulher é justamente para possibilitar que as mulheres consigam chegar na rede de enfrentamento à violência. Sabemos que muitas mulheres não conseguem romper com o ciclo por não ter a possibilidade de circular pela cidade pela falta de recursos financeiros. Estamos possibilitando o direito à cidade como também o acesso à vida”, destacou Joyce Trindade, secretária especial de Políticas e Promoção da Mulher.

Assim como os equipamentos citados, o objetivo da ação é viabilizar o acesso das mulheres também a outros órgãos e políticas para os quais são encaminhadas: delegacias, Instituto Médico-Legal, postos de saúde, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), defensorias e juizados. Por não disporem dos recursos financeiros necessários para se deslocarem pela cidade, por vezes, o acesso dessas mulheres ao atendimento especializado torna-se inviável, fato que amplia as chances de ela ser uma vítima de feminicídio, por exemplo.

Quem pode ter acesso ao cartão?

  • Mulheres em situação de violência doméstica ou familiar que sejam atendidas e acompanhadas pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga, Casa da Mulher da Carioca Dinah Coutinho e Casa da Mulher Carioca Tia Doca e que necessitem de acompanhamento contínuo.
  • Que comprovem residência na cidade do Rio de Janeiro.
  • Com 18 anos ou mais, com a exceção de mães adolescentes.
  • Que comprovem renda familiar per capita mensal de até meio salário-mínimo.