Home Blog Page 277

Rio pode ter programa de reforço escolar para alunos da Rede Municipal

0

Os vereadores Carlo Caiado e Dr. Carlos Eduardo, autores do projeto, justificam que o objetivo é “atenuar possíveis déficits de aprendizagem identificados pela comunidade escolar”

Por Larissa Ventura, Diário do Rio – em 09/06/2021 às 11h31

Foi aprovado pela Câmara dos Vereadores nesta terça-feira (08/06), em segunda discussão, o Projeto de Lei 1975/2020, que cria o Programa Permanente de Reforço Escolar, voltado aos alunos matriculados nas Unidades Municipais de Ensino, em especial os que moram em Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) e/ou comunidades. O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes.

Segundo o projeto, que tem autoria dos vereadores Carlo Caiado e Dr. Carlos Eduardo, os pais ou responsáveis dos alunos poderão solicitar aos diretores das unidades municipais de ensino o encaminhamento de seus filhos para a avaliação relativa ao Programa.

O texto ainda afirma que, para a execução do Programa, o Município poderá firmar convênios ou parcerias com os governos do Estado e da União, sociedade civil, empresas privadas, cooperativas, associações de moradores, moradores de comunidades comprovadamente capacitados para tal finalidade e demais entidades voltadas à área da educação.

Os autores justificam que o objetivo do projeto é “atenuar possíveis déficits de aprendizagem identificados pela comunidade escolar”. Na justificativa, citam que nas últimas duas medições do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), o Município do Rio de Janeiro ficou aquém da meta projetada.

Em 2017, o Ideb observado para a 4ª série/5º ano foi de 5.7, tendo como meta 5.9. Em 2019, o Rio teve 5.9 para uma meta de 6.1“, diz o texto.

Os vereadores destacam que, com pandemia de Covid-19, a situação se agravou: “Muitos alunos estão enfrentando enorme dificuldade para o acompanhamento das aulas, sobretudo em função da falta de acesso ou conexão limitada à internet. E os mais prejudicados, em sua maioria, são os alunos, em especial os residentes em Áreas de Especial Interesse Social e Comunidades“.

Conselho de Ética aprova perda de mandato da deputada Flordelis

0

Deputada pode recorrer da decisão na CCJ

Por Heloisa Cristaldo Repórter da Agência Brasil, em 09/06/2021 às 11h22

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados recomendou nesta terça-feira (8), por 16 votos a um, a perda do mandato da deputada Flordelis (PSD-RJ) por quebra de decoro parlamentar. A deputada ainda pode recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A decisão final pela cassação de Flordelis caberá ao plenário da Câmara. Para que a deputada perca o mandato, são necessários os votos de, pelo menos, 257 deputados em votação aberta e nominal.

Flordelis responde a processo por quebra de decoro parlamentar, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, na casa da família em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Os deputados acataram o parecer do relator do processo no conselho, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), para a perda do mandato. O parlamentar argumentou que a deputada não conseguiu provar sua inocência, tentou usar o mandato para cooptar um de seus filhos para assumir a autoria do crime, era a única da família com recursos para comprar a arma do crime e também teria abusado de prerrogativas parlamentares.

Defesa

A deputada Flordelis voltou a negar que tenha sido a mandante do assassinato de Anderson do Carmo e apelou para que os parlamentares aguardassem seu julgamento pela Justiça, antes de tomar uma decisão.

“Venho perante vocês pedir que não cassem o meu mandato, pois o efeito dessa cassação viria de imediato tirar o sustento da boca da minha família, abrir para que meus detratores me mandem para a prisão, fazer com que eu perca minha capacidade de defesa. A Constituição diz que, para o crime de que sou acusada, os juízes competentes me julguem. Os juízes competentes que têm que me julgar são os jurados do Tribunal do Júri”, disse a deputada.

Edição: Lílian Beraldo

Jovem grávida morre durante operação policial no Lins de Vasconcelos

Kathlen Romeu estava grávida de quatorze semanas e foi atingida na operação de policial

Por Edu Carvalho, em 09/06/2021 às 06h

Na tarde de ontem, terça-feira (8), uma ação da Polícia Militar na comunidade do Lins, Zona Norte do Rio, terminou com a morte da designer de interiores Kathlen Romeu, de 24 anos, que estava grávida de quatorze semanas.

Segundo moradores, a jovem foi atingida por uma bala durante o confronto entre criminosos e policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Lins. A vítima chegou a ser levada ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu. Familiares e o marido da jovem estiveram no local. 

No início da noite, moradores do Lins fizeram um protesto na Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que liga as zonas Oeste e Norte da cidade, pedindo paz e justiça. 

Moradores protestaram na Grajaú-Jacarepágua, principal via que liga as zonas norte e oeste. Foto: Reprodução

De acordo com a Polícia Militar, agentes de segurança foram interceptados por criminosos com ataques a tiros, dando início ao confronto. Foram feitas buscas na região e apreenderam um carregador de fuzil, munições de calibre 9mm e drogas.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investigará a morte de Kathlen. Testemunhas serão ouvidas e diligências realizadas para esclarecer todos os fatos e identificar de onde partiu o tiro que atingiu a jovem.

Segundo contagem da plataforma Fogo Cruzado, desde 2017, 15 grávidas foram baleadas no Grande Rio – oito delas morreram. Do total, quatro foram baleadas em meio a ações policiais.

Em comunicado à imprensa, o diretor da ONG Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, analisa com pesar o acontecido, numa trajetória de casos que só aumentaram nos últimos anos. ‘’O destino trágico da jovem negra brasileira moradora de comunidade pobre Kathlen de Oliveira Romeu, de apenas 24 anos, grávida de 14 semanas, soma-se ao de tantos outros cidadãos cariocas mortos em circunstâncias análogas’’. 

Para Costa, a morte da jovem reúne os elementos mais presentes no cotidiano da cidade, marcada realidades trágicas. ‘’Uma vida foi interrompida na flor da idade e outra não teve nem o direito de nascer. O que isso mudará na política de segurança pública do nosso Estado?’’, questiona. 

O Instituto Marielle Franco cobrou apuração sobre o caso. ”O Estado retirou mais uma vida negra e favelada que estava gestando outra vida. Investigação urgente!”, diz um post nas redes sociais.

Falcons University capacita líderes sociais para ampliar o impacto das ONGs no Brasil

0

Processo seletivo será para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e região Nordeste; inscrições são gratuitas

Por Redação, em 09/06/2021 às 06h

A Falcons University, braço educacional da ONG Gerando Falcões, continua em expansão pelo país com o lançamento de dois novos polos no Rio de Janeiro e Nordeste (sede em Natal), além dos polos já existentes de São Paulo e Minas Gerais, este último inaugurado em março desse ano.

As inscrições para o processo seletivo para formação de líderes sociais que desejam estruturar as ações de suas Organizações Não Governamentais são gratuitas e os interessados podem se inscrever até 17 de junho, por meio do site da entidade (clique aqui para visitar). A formação terá duração de 6 meses, com a inclusão de um módulo presencial.

Para participar, o interessado deve ter mais de 20 anos e apresentar um projeto ou ação social. Uma equipe técnica da Gerando Falcões avaliará a proposta apresentada pelo candidato, que precisa estar alinhada às necessidades de determinada comunidade ou público diretamente beneficiado, bem como apresentar uma proposta eficiente para lida com algum aspecto dos graves problemas sociais no Brasil, sendo fundamental tanto para coletivos e pilotos quanto para organizações já consolidadas.

Nascida na favela para transformar as favelas por meio de líderes e suas ONG’s, a Falcons University é uma aceleradora de talentos com iniciativas inovadoras e tecnológicas, de experiências humanas profundas, que foca no desenvolvimento de gente para serem ferramentas e o canal de soluções das maiores mazelas do país, construindo assim o maior ecossistema de lideranças no Brasil. 

Durante o curso, os alunos expandem seus conhecimentos em gestão, inovação, recursos humanos, uso de dados, captação de recursos, finanças, negócios sociais, além do desenvolvimento das habilidades socioemocionais. “Vamos dar formação àquelas pessoas que vivenciam no dia a dia tudo o que acontece nas favelas. Daremos todo o suporte necessário para que essas ONGs combatam a pobreza no Brasil e a transformem em peça de museu. Os participantes aprenderão as competências técnicas de gestão, inovação, dados, empreendedorismo e no desenvolvimento das habilidades socioemocionais para trabalharmos juntos na erradicação da fome e desigualdade social. Os projetos que se destacarem poderão se tornar unidades aceleradas da Gerando Falcões”, destaca Lemaestro, cofundador e Diretor de Educação da Gerando Falcões.

Para saber todas a informações referentes ao andamento, dúvidas e respostas, será por meio do e-mail [email protected] e WhatsApp (11) 99355-5205.

Sobre a Gerando Falcões 

A Gerando Falcões é um ecossistema de desenvolvimento social que atua em rede para acelerar o poder de impacto de líderes de periferias de todo país que possuem um sonho em comum: colocar a desigualdade das favelas no museu. Seu foco são iniciativas transformadoras, capazes de gerar resultados de longo prazo. Os projetos se baseiam em esporte e cultura para crianças e adolescentes, qualificação profissional para jovens e adultos e geração de renda

Maré tem novo gestor na Região Administrativa

RAs são braços da Prefeitura para atender demandas locais dos moradores

Maré de Notícias #125 – junho de 2021

Por Hélio Euclides

Com a eleição do prefeito Eduardo Paes, a Maré ganhou novo gerente executivo local da 30ª Região Administrativa (RA): Carlos Alberto, mais conhecido como Carlinhos, de 56 anos. “Quero diminuir o espaço entre o governo municipal e a população, levando as demandas para os órgãos competentes. O compromisso é tentar melhorar a qualidade de vida dos moradores da Maré”, conta o novo gestor.

Ele avalia que, além da reforma da sede da 30ª RA, é preciso melhorar a atuação da Comlurb na Maré. “É a empresa com maior demanda. De urgência, faremos um paliativo. Outro objetivo é trazer de volta o atendimento da Light e firmar convênio com o Ministério do Trabalho para a emissão da carteira. Quero ainda que o Parque Ecológico, localizado na Vila dos Pinheiros, seja uma Quinta da Boa Vista na Maré.”

Carlinhos pensa também em abrir diálogos com órgãos estaduais. “Espero conversar com a Cedae para que o núcleo localizado na Nova Holanda vire um distrito com orçamento exclusivo. Além disso, já estamos negociando para, até o fim do ano, inaugurarmos a unidade da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) na Maré”, adianta. Ele lembra que Marcílio Dias também será atendida pela 30ª RA.

Por ser uma medida da atual gestão, não existe nenhuma Gerência Executiva Local (GEL) que atenda a Maré. Isso acontece porque elas são subdivisões das RAs, ajudando a desafogar o trabalho dos gestores, já que alguns bairros sob a sua responsabilidade também são divididos em regiões com características diferentes. Um exemplo é a 16ª RA, de Jacarepaguá, que cuidava de 16 áreas dentro do bairro; agora, ela se divide em quatro GELs para atender necessidades específicas de cada localidade.

A cidade do Rio tem hoje quase 6,8 milhões de habitantes e, por abrigar uma população muito grande distribuída por 163 bairros e com necessidades distintas, foi necessário criar outras maneiras de tornar possível detectar com mais eficiência os anseios dos moradores. Dividir a cidade por regiões é a forma mais fácil de a Prefeitura interagir com os cidadãos, pois permite ao administrador regional entender quais são as demandas específicas dessas localidades e, assim, acionar instâncias superiores, como as secretarias municipais e autarquias. O município é dividido em cinco áreas de planejamento (APs), tendo, cada uma, subdivisões internas que somam oito subprefeituras, 33 RAs e 51 GELs. A Maré está localizada na AP 3.1, sob gestão da Subprefeitura da Zona Norte e da 30ª RA. 

O primeiro desenho das regiões administrativas começou em 1961, no então Estado da Guanabara. O desmembramento administrativo tinha como objetivo a coordenação dos serviços locais. Na época, as RAs tinham um grande poder administrativo, pois os órgãos de serviços que atuavam no território eram subordinados a elas. Outro diferencial era que o coordenador precisava ser servidor público.

O bairro Maré nasceu em 1994; anos antes, fora criada a 30ª RA por meio do Decreto nº 6.011 de 04/08/1986. Junto à Maré, também foram criadas as RAs do Jacarezinho, do Complexo do Alemão e da Rocinha. 

Por ser uma iniciativa nova na região, as lideranças locais entenderam que seria necessário eleger alguém da Maré para ser o primeiro gestor da RA – alguém que conhecesse as demandas locais. O processo seria diferente do que acontecia nas outras RAs, onde os administradores eram indicados pelo prefeito. A escolhida como gestora foi Maria do Carmo, presidente da Associação de Moradores da Vila dos Pinheiros à época; como seu assessor foi nomeado Joaquim Agamenon, presidente da Associação do Morro do Timbau. Reinaldo de Jesus, servidor público aposentado, fez parte da primeira gestão. “Fiquei no cargo de 1º secretário. Foi uma coordenação de transição, com apoio das associações de moradores, que reuniam nomes como Eliana Sousa e João Brizola. Foi um ano de participação popular; isso nunca mais voltou a acontecer.”

Mas o que faz uma RA?

As RAs coordenam e supervisionam os serviços de competência da Prefeitura na área que estão localizadas. É um espaço de relacionamento com o cidadão e o gestor público da área que ela abrange. Na 30ª RA, moradores podem ter acesso a orientações sobre carteira de trabalho, título de eleitor e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), além de isenção na segunda via da identidade. Outro serviço é o pedido de poda de árvores. Os presidentes de associações apresentam as demandas locais diretamente ao gerente da RA.

30ª R.A. Complexo da Maré – Endereço: Rua Principal, s/nº Comunidade Baixa do Sapateiro

Tel: 3105-4482 / 3881-0399

Regiões da Maré sofrem com galerias de águas pluviais e descarte de esgoto inadequado

Por Hélio Euclides, em 08/06/2021 ás 06h

Editado por Edu Carvalho

“Você vê o cara pulando em esgoto ali, sai, mergulha, tá certo? E não acontece nada com ele”, disse o presidente da república Jair Bolsonaro, demonstrando descaso de como é tratada a população que ainda sofre com a ausência de saneamento básico, logo no início da pandemia, em março de 2020. Também ano passado foi instituído o novo Marco de Saneamento Básico do Brasil, que prevê água potável para 99% da população e coleta de esgoto para 90% das pessoas até 2033.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, ainda há 35 milhões de pessoas que não têm acesso à água tratada e 104 milhões não contam com serviços de coleta de esgoto no Brasil. O escoamento das águas pluviais ou o esgoto canalizado fazem parte de um conjunto de serviços conhecido como saneamento básico.

Essas ações se somam a distribuição de água potável, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos. No Rio de Janeiro, por exemplo, fica clara a ausência de políticas públicas, segundo os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS): só 65,62% do esgoto é tratado. Quando se planeja o esgoto não é só a coleta, mas é preciso existir uma ligação com a estrutura de tratamento. Atualmente na cidade há cinco estações de tratamento de esgoto (ETEs) que juntas tiveram uma vazão média ano passado de 3.317,1 litros por segundo, o que significa só 43,9% da capacidade delas.

Um exemplo é a Maré, que apesar de ficar entre as ETEs da Penha e a Alegria, no Caju, o esgoto do território ainda é dispensado na Baía de Guanabara.

Um esgoto esgotado

Na Maré algumas áreas sofrem com as chuvas, como algumas ruas da Nova Holanda, Parque Maré e Baixa do Sapateiro. Na Nova Holanda até as ruas maiores como a Sargento Silva Nunes e Bitencourt Sampaio não escapam de enchentes. No Parque Maré a rua Nova é corriqueira a situação de inundação. Já na Baixa do Sapateiro nem a frente da 30ª Região Administrativa escapa.

A situação ainda é pior na favela de Marcílio Dias, que no passado teve processo de ocupação por palafitas à beira da antiga Praia das Moreninhas. Com o tempo ocorreu o aterramento e um esgoto de pequeno porte foi instalado, no qual ao passar dos anos não suportou o aumento da população local. “As ruas são valas puras, mesmo com o sol a água transborda. Sem falar nos insetos que se proliferam, como ratos, lacraias e baratas. Já cheguei a contrair uma bactéria na perna. Sempre foi assim, mas piorou com os anos, após o aumento do número de casas. Precisamos de uma solução”, comenta Daiana Ventura, moradora da localidade conhecida como Favelinha.

Para os idosos a situação é ainda mais difícil. Maria do Nascimento, moradora também da Favelinha, diversas vezes ficou ilhada. Quando chove fica tudo cheio, se precisar sair de casa fica impossível, pois ninguém passa para não pisar na água de esgoto. Queremos uma solução”, conta. Outras áreas da favela não escapam dos alagamentos. “Quando chove fica tudo alagado, dá para usar jet ski’’, ironiza. ‘’Sempre foi assim, pois a manilha pequena não suporta o volume de água. A solução é quebrar tudo e fazer nova, pois em dia de chuva não dá para passar. Também podiam retirar a gente daqui para novas casas no entorno da favela, só que os políticos vêm aqui na eleição e não voltam”, reclama Rosane Ramos, que tem uma casa de construção na Rua Kelson’s.

Infelizmente não é só o esgoto que traz prejuízo, o retorno da água do mar também traz transtorno. “Não precisa chover, pois é só a maré subir para ter alagamento. Agora quando chove entra no meu estabelecimento, pois vira um rio. Tenho prejuízo, pois as pessoas não conseguem chegar para comprar”, revela Ivanildo Pereira, dono de um barzinho no beco do Seu Madruga.

O Maré de Notícias entrou em contato com a Fundação Rio-Águas, que em comunicado, informou que enviará equipe para a avaliação do sistema de drenagem da localidade. Já a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro, a CEDAE, não respondeu aos questionamentos.