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#CaiuNaRede: É verdade que ninguém pode ser obrigado a fazer intervenção cirúrgica

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Afirmação em post no Instagram está no artigo 15 do Código Civil Brasileiro

Thaís Cavalcante (Maré de Notícias, especial para a Lupa)

Circula nas redes sociais uma imagem com um texto supostamente tirado do artigo 15 do Código Civil Brasileiro. O trecho afirma que “ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica”. A publicação teria sido feito pela deputada federal Bia Kicis. O conteúdo foi verificado no Caiu na rede: é fake?. Confira:

“Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica

Trecho de post no Instagram que, até as 12h do dia 3 de dezembro de 2020, tinha mais de 33 mil curtidas

VERDADEIRO

A informação é verdadeira. A publicação, feita pela deputada federal Bia Kicis em seu perfil no Instagram em outubro, traz um trecho do Capítulo II do Código Civil Brasileiro. No artigo 15 diz: “ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica”.

Nota da redação: o projeto Caiu na rede: é fake? é uma parceria da Agência Lupa com Voz das Comunidades, Favela em Pauta e Maré de Notícias e conta com o apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil.  

#CaiuNaRede: Eduardo Paes sancionou lei que proibia Uber no Rio, mas em 2016

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Notícia voltou a circular em grupos de WhatsApp como se fosse atual

Thaís Cavalcante (Maré de Notícias, especial para a Lupa)

Circula nas redes sociais um print de uma notícia de que Eduardo Paes teria sancionado uma lei proibindo o Uber no Rio de Janeiro. A publicação informa também que o transporte de passageiros em carros particulares só pode ser feito por taxistas. O conteúdo foi verificado no Caiu na rede: é fake?. Confira:

“Eduardo Paes sanciona lei que proíbe Uber no Rio de Janeiro”

Trecho de notícia que circula em grupos de WhatsApp

VERDADEIRO, MAS

A informação é verdadeira, mas foi publicada em novembro de 2016 pelo portal de notícias G1. Mesmo naquela época, os motoristas de Uber do Rio de Janeiro poderiam continuar a trabalhar, pois uma decisão judicial garantia que a prefeitura do Rio nem o Departamento de Transportes Rodoviários Terrestres (Detro) poderiam impedir o serviço. Portanto, a lei sancionada pelo então prefeito do Rio, Eduardo Paes, não mudou essa situação.

O ex-prefeito Eduardo Paes (e agora prefeito eleito do Rio) fez uma postagem em sua página desmentindo que a informação seja atual.

Nota da redação: o projeto Caiu na rede: é fake? é uma parceria da Agência Lupa com Voz das Comunidades, Favela em Pauta e Maré de Notícias e conta com o apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil. 

#CaiuNaRede: Banco no Rio foi roubado, não se sabe a quantia em dinheiro levada

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Post afirma que bandidos teriam levado mais de R$ 1 milhão, mas banco não confirma

Thaís Cavalcante (Maré de Notícias, especial para a Lupa)

Circula nas redes sociais uma publicação sobre um roubo a uma agência do Banco do Brasil em Vila Valqueire, no Rio de Janeiro. Os assaltantes teriam levado mais de R$ 1 milhão, de acordo com a postagem. O conteúdo foi verificado no Caiu na rede: é fake?. Confira:

“Três bandidos armados roubaram mais de R$ 1 milhão da agência do Banco do Brasil (…), na Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio. (…) Com máscaras e bonés, os assaltantes roubaram o dinheiro do cofre e do caixa, levando um total de R$1.180.000,00(…)”

Texto publicado no Facebook que, até as 11h do dia 3 de dezembro de 2020, foi compartilhado por 91 pessoas 

VERDADEIRO, MAS

A informação é verdadeira. A agência do Banco do Brasil em Vila Valqueire informou em nota que houve um assalto no local, mas não confirmou o valor que teria sido roubado. O gerente da agência foi rendido quando os funcionários chegavam na agência.

O Banco do Brasil acrescentou que está colaborando com a investigação do caso junto à polícia. A Polícia Civil foi procurada, mas não respondeu.

Nota da redação: o projeto Caiu na rede: é fake? é uma parceria da Agência Lupa com Voz das Comunidades, Favela em Pauta e Maré de Notícias e conta com o apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil. 

Maré tem onda de incentivo à leitura durante a pandemia

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Bibliotecas comunitárias, espaços de leitura e doação de livros se multiplicam no Conjunto de Favelas da Maré

Por Hélio Euclides e Thaís Cavalcante em 03/12/2020 às 15h

Editado por Edu Carvalho

Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: as pessoas se libertam em comunhão” é o pensamento do educador Paulo Freire que está na placa da Biblioteca Comunitária Sementes, com sede na Baixa do Sapateiro. Essa e outras iniciativas são práticas de moradores que desejam multiplicar o número de leitores no território. Algumas das ações são ao ar livre, sem catálogo e bibliotecário, mas com o objetivo de que ocorra uma circulação de livros.

O país hoje conta com 52% de leitores, ou seja 100,1 milhões de pessoas, segundo a pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, feita pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, em 208 municípios de 26 estados entre outubro de 2019 e janeiro de 2020. Ocorreu uma diminuição de 4%, aproximadamente 4,6 milhões de leitores em relação à edição anterior da pesquisa, de 2015. Já a média de livros inteiros lidos em um ano se manteve o mesmo: 4,2 livros por pessoa.

Para aumentar esse número de livros por pessoa, surgiu em 2018, a Biblioteca Comunitária Semente. O nome é uma homenagem a vereadora Marielle Franco, assassinada no mesmo ano, mas que deixou uma semente plantada: sua luta. Os livros da biblioteca ficam em caixotes presos em uma parede da Rua Joana Nascimento, na Baixa do Sapateiro. A primeira versão era em uma estante. “No passado essa rua não tinha uma boa circulação, as pessoas tinham medo de passar. Hoje, além da biblioteca fizemos a limpeza, grafitamos, colocamos iluminação e com pneus fizemos uma arborização”, conta Mateus Duarte, um dos idealizadores. Além de promover a leitura, a biblioteca veio com a revitalização da rua.

Duarte tinha um trailer no local e sentia a necessidade de trazer vida para a rua, por meio dos livros. “Tinha uma estante para doação em São João do Meriti, então fomos buscar e trouxemos de ônibus. A partir daí cada amigo fazia alguma coisa, trazia livro e são dois anos de construção. O pensamento é que a rua faça a gestão, algo participativo”, comenta Osita da Silva, colaboradora da biblioteca. Ela acredita que pode ser um projeto piloto para o território. “Tinha que ter mais ambientes destes na favela. Falta locais de lazer na Maré, e com alguns caixotes e bancos, sem muitos gastos, iriam surgir alguns espaços de leitura”, expõe. 

Mateus Duarte e Osita da Silva, responsáveis pelo Espaço de Leitura na Baixa do Sapateiro, Maré. Foto: Hélio Euclides

Uma geladeira de livros

Já a Biblioteca Comunitária Nélida Piñon começou na casa de Geraldo de Oliveira, morador de Marcílio Dias, velho conhecido do Jornal Maré de Notícias. Depois a biblioteca se mudou por duas vezes, até funcionar no prédio atual, na Travessa Luiz Gonzaga 58, na Maré. Antes de ser biblioteca, o lugar era uma loja de refrigeração, no qual o antigo dono tinha deixado uma geladeira quebrada em frente. Oliveira procurou entregar o eletrodoméstico, mas não conseguiu. “Então veio a ideia de aproveitar a geladeira como ferramenta de saber. A biblioteca tem hora de fechar e as pessoas ficavam sem acesso aos livros, que são cultura e informação. Com a estante improvisada os leitores não ficam limitado ao espaço físico da biblioteca”, diz.

O projeto ”Pegue, Leve e Leia” começou em 2019 e funciona 24 horas, de segunda a segunda. Quem chega perto da geladeira se surpreende com um cartaz colado na porta: pegue e leve. No eletrodoméstico estão separados alguns livros por assunto. “Fazem parte do acervo da geladeira livros didáticos, romances, biografias, religiosos e o Maré de Notícias. Não há burocracia, o leitor leva e depois devolve ou troca, que é algo que fomenta a informação e estimulo ao protagonismo do morador”, conta. O projeto não deseja parar por aí, há o pensamento de criar dois outros pontos estratégicos em Marcílio Dias, mas para isso Geraldo precisa de mais geladeiras. É o lixo virando cultura e educação. 

Geraldo Oliveira: paixão pelos livros faz morador montar biblioteca com recursos próprios | Douglas Lopes

De acordo com a pesquisa “Bibliotecas Comunitárias no Brasil: impacto da formação de leitores” feita com a coordenação do Grupo de Pesquisa Bibliotecas Públicas do Brasil, mais da metade de bibliotecas comunitárias, cerca de 87%, estão localizadas em regiões periféricas com alto índice de pobreza, violência e serviços. Parte delas, foi criada pelos próprios moradores ou grupo de pessoas ligadas aos movimentos sociais locais.

Ainda que o poder público não invista o suficiente na criação de equipamentos culturais, artísticos e educacionais nas favelas e periferias, o poder da mobilização comunitária e da colaboração acontece assim que a população tem a necessidade de vivenciar uma nova iniciativa. Uma luta histórica na busca por soluções. Seja na criação de uma biblioteca, na prática de leitura compartilhada, doação de livros ou até  na participação de feiras livres de leitura. 

Incentivando leitores mirins

Outra iniciativa que vale a pena conhecer é a de Maryzete Farias, moradora do Parque União. Ela teve uma mudança de vida depois que conheceu o projeto Yoga na Maré e isso envolve a leitura dentro do território. Mais conhecida como Mary Roffe, ela voltou aos estudos para ser uma psicóloga e encontrou um novo rumo para sua rotina de dona de casa e mãe: a criação de uma biblioteca infantil. Tudo aconteceu muito rápido: o espaço do projeto foi doado pelo pastor da igreja de sua mãe e a busca por doação de livros continua, diariamente, pelas redes sociais.

Um mês depois da estrutura pronta, a Biblioteca Infantil Maré de Luz já possui o apoio de uma pedagoga, recebeu mais de 200 títulos, entre livros de histórias, livros de colorir e livros didáticos. “Quando veio esse desejo em mim, comecei a pedir doações e rapidamente muitas pessoas começaram a doar caixas de livros infantis, a começar pelos meus vizinhos. Chegou livros até da França”, conta. 

A biblioteca comunitária era um sonho de Mary há mais de dois anos. Com a inauguração marcada para o dia 12 de dezembro e as parcerias feitas para que a festinha tenha bolo, salgadinhos e brincadeiras para os pequenos, a intenção vai além. Ela pretende levar as crianças para passeios culturais e artísticos dentro e fora da Maré. “O que eu amo de verdade são crianças e livros. Sei que juntando as duas coisas vai dar  futuro, porque sei o poder que a leitura tem. Podem tirar tudo de você, menos o seu conhecimento”.

Biblioteca Infantil Maré de Luz será inaugurada em dezembro, no Parque União, Maré. Foto: Arquivo Pessoal.

O Maré de Notícias mapeou dez bibliotecas populares e comunitárias espalhadas por todo o Conjunto de Favelas Maré, no Rio, sendo elas iniciativas de moradores, instituições sociais ou organizações não governamentais, e a maioria inaugurada nos últimos 10 anos pelos mareenses. É possível pegar o empréstimo do livro gratuitamente ou até mesmo ler no local, caso tenha espaço de leitura disponível.

Conheça as Bibliotecas da Maré, seja para doar livros ou pegá-los emprestado. Faça uma visita depois da pandemia:

Biblioteca Comunitária Nélida Piñon

Travessa Luiz Gonzaga, 58 – Marcílio Dias

Biblioteca Comunitária Infantil Maré de Luz

Rua São Pedro número, 26 – Parque União (3° andar) 

Biblioteca Comunitária Semente

Rua Joana Nascimento, s/n – Baixa do Sapateiro

Biblioteca Popular Escritor Lima Barreto (Redes da Maré)

Rua Sargento Silva Nunes, 1.010 – Nova Holanda

Biblioteca Bela Maré (Galpão Bela Maré)

Rua Bitencourt Sampaio – Nova Holanda

Biblioteca Comunitária Luciana Savaget (Instituto Vida Real)

Rua Teixeira Ribeiro, s/n – Nova Holanda

Biblioteca Paulo Freire (CEASM)

Rua dos Caetés, 7 – Morro do Timbau

Biblioteca Popular Municipal Jorge Amado (Lona Cultural Herbert Vianna)

Rua Ivanildo Alves, s/n – Nova Holanda

Biblioteca Elias José (Museu da Maré)

Avenida Guilherme Maxwell, 26 – Baixa do Sapateiro

 Ônibus-biblioteca Livros nas Praças (Vila Olímpica da Maré)

Rua Tancredo Neves s/n – Nova Holanda

Moradores denunciam falta de água na Maré e no Rio

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O problema preocupa a população do território com mais casos de covid-19 entre as favelas do Rio

Por Thaís Cavalcante, em 18/11/2020, às 16h30
Editado por Andressa Cabral Botelho e atualizado em 03/12/2020 às 12h35

Falta água dentro da casa do mareense, assunto falado por moradores das várias favelas da Maré, na segunda semana de novembro. Segundo moradores, está faltando água em algumas favelas da Maré; em outras, o fluxo é fraco ou a água vem temporariamente.

Rafael Ferraz, morador da Baixa do Sapateiro e baixista da Banda Agona, já está em alerta desde que viu relatos da falta de água e percebeu, ao abrir a torneira, que a água está com fluxo fraco. “Já não estou lavando roupa na máquina para ver se consigo economizar. Feriado está chegando e quero ter água aqui. Comentei com meus vizinhos aqui da rua”. Uma realidade alarmante para o Conjunto de Favelas da Maré, que é o território popular com mais casos confirmados de covid-19 na cidade do Rio de Janeiro. Neste momento (03/12), são 1.970 pessoas infectadas e 163 mortes pela doença, segundo levantamento do Painel Unificador COVID-19 Nas Favelas. 

Ana Freire, moradora do Salsa e Merengue, pós-graduanda em Gestão em Saúde, sente a água mais fraca desde domingo. Ela conta que  há  moradores que sofrem mais por conviverem com esgoto a céu aberto. “Aqui temos o privilégio de ter caixa d’água e água da rua, mas esses dias ela não chegava nem no chuveiro, só à noite começou a ficar mais forte”. Ana completa, ainda: “A gente sabe que lavar as mãos e os alimentos são ações preventivas que a Organização Mundial da Saúde orientou contra a covid-19, mas muitas pessoas não têm esse privilégio”. 

Os coletivos de favelas Maré Vive, Maré 0800, Palafita 174, Papo Reto e Coletivo Marginal criaram um formulário online para que os mareenses preencham e informem em quais localidades está faltando água nos territórios . Após o mapeamento, pretendem entrar em contato com os órgãos públicos do Rio de Janeiro e fazer uma denúncia coletiva. Para preencher, clique aqui.

A falta de água tem impactado outras localidades da cidade do Rio. No Morro da Baiana, no Complexo do Alemão, moradores estão há quase um mês sem água. Com a pressão da sociedade, a Companhia Estadual de Água e Esgoto (CEDAE) criou a página “Economize água” em seu site para atualizar, diariamente, quais serão os bairros mais afetados pela falta de água.

Em comunicado da Cedae, a falta de água acontece devido ao reparo emergencial em um dos motores que bombeiam água na Elevatória Lameirão, que abastece os municípios do Rio e Nilópolis. O abastecimento de água foi reduzido em 25%. A normalização estava prevista para 17 de novembro, mas não aconteceu. Para minimizar o problema, foi criado um Plano Emergencial de Operação. A concessionária fez uma nossa promessa de que o serviço deve ser restabelecido entre os dias 15 e 20 de dezembro de 2020. 

Uma pandemia sem água

Vale lembrar que em setembro, durante a manutenção anual na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, foi identificado um vazamento no conjunto de equipamentos responsáveis pelo bombeamento de água na mesma Elevatória. Na época, a manutenção anual que duraria cerca de 12h, se tornou um reparo de dias, fazendo com que moradores da região de Campo Grande, Zona Oeste da cidade, ficassem mais de 72h sem abastecimento de água.

Para aqueles moradores que possuem cisterna ou caixa d’água, a orientação da Cedae é que usem a água armazenada e economizem água. Um pedido que não alcança a população que tem a torneira seca e já está buscando alternativas com amigos e parentes para realizar os serviços básicos do dia a dia, como tomar banho e se alimentar.

O desafio de garantir o direito à água é travado pelos moradores de favelas e áreas mais vulneráveis desde o início da pandemia global de covid-19. Em março deste ano, o Complexo do Alemão, Morro do Borel – Tijuca, Morro da Babilônia – Copacabana, Conjunto de Favelas da Maré e outras 140 localidades da cidade carioca ficaram com a torneira seca.

Como medida para minimizar o impacto do problema, as ouvidorias da Defensoria Pública e do Ministério Público criaram um formulário para mapear as localidades que estão sem água. 

Está sem água? Preencha o formulário da Defensoria Pública: http://survey123.arcgis.com/share/1c52f06ec5784460a30ebe14a0c3a574

Informe a falta d’água para a Cedae ou solicite carro-pipa, ligue: 0800-282-1195

Eduardo Paes define secretários para nova prefeitura; cria da Cidade de Deus faz parte do time

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Até o término da semana, prefeito eleito pretende definir cargos de sua nova gestão

Edu Carvalho em 03/12/2020 às 10h

Editado por Dani Moura

Nesta semana o prefeito eleito Eduardo Paes começou a formar seu governo, que toma posse para mandato de quatro anos a partir do dia 1º de janeiro de 2021. 

O primeiro nome anunciado como oficial foi o médico sanitarista Daniel Soranz, personagem que passou por gestões anteriores de Paes. 

Logo depois convidou Anna Laura Secco para atuar como chefe da pasta de Conservação. Outros cargos estão definidos, como o da nova Secretaria de Integridade e Governo, que ficará sob os cuidados de Marcelo Calero, e da Secretaria de Fazenda, pelo deputado federal Pedro Paulo (DEM). Ao vereador Luiz Carlos Ramos Filho, foi designada a  Secretaria Municipal de Proteção Animal.

Com Paes também estarão a vereadora eleita Laura Carneiro, que assume a Secretaria de Assistência Social; a assistente social Ana Ribeiro (Subprefeitura da Zona Sul) e a professora da rede municipal Marli Peçanha (Ação Comunitária). 

Ontem, quarta-feira, houve o anúncio de três novos subprefeitos: o empresário Diego Vaz, para a Zona Norte, Leonardo Pavão, para o Centro, e Edson Menezes, para a Zona Oeste.

Cria da Cidade de Deus será responsável 

Ainda sem ser criada, a nova Secretaria da Juventude já está sob o comando do líder comunitário Salvino Oliveira, morador de 22 anos da Cidade de Deus. 

O jovem desenvolve projetos sociais e artísticos onde nasceu e vive e é recém-formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em Gestão Pública. Ele hoje ocupa a função de assessor da Defensoria Pública do Estado do Rio.